Cruzada contra a dengue

27 de Janeiro de 2016

A dengue é uma doença cujo período de maior transmissão coincide com o verão. Isto devido aos fatores climáticos favoráveis a proliferação de seu vetor, Aedes aegypti. O Brasil vive, esse ano, uma epidemia da doença, com casos se espalhando por várias regiões.

Para quem vai viajar e manter a casa fechada lembre-se de não deixar nenhuma oportunidade para o vetor se proliferar, como por exemplo, substituir a água dos pratos dos vasos de planta por areia, deixar a caixa d´água tampada, cobrir os grandes reservatórios de água, como as piscinas, e remover do ambiente todo material que possa acumular água (garrafas pet, latas, pneus).

Em caso de viagens para áreas de risco de dengue, o ideal é hospedar-se em locais que disponham de telas de proteção nas portas e janelas. Utilizar roupas que minimizem a exposição da pele durante o dia quando os mosquitos são mais ativos proporcionam alguma proteção às picadas dos vetores da dengue. Repelentes compostos por DEET, IR3535 ou Icaridin podem ser aplicados na pele exposta ou nas roupas e seu uso deve estar em estrita conformidade com as instruções do rótulo. A utilização de mosquiteiro proporciona boa proteção pra aqueles que dormem durante o dia, como por exemplo: bebês.

Para redução das picadas por mosquitos em ambientes fechados, recomenda-se o uso de inseticidas domésticos em aerossol, espiral ou vaporizador.

É preciso estar atento ao surgimento dos sintomas da doença. Caso ocorra, deve-se procurar imediatamente orientação médica e evitar automedicação. O doente com dengue pode apresentar sintomas como a febre alta (39° a 40°C) de início abrupto que geralmente dura de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo e articulações, prostração, fraqueza, dor atrás dos olhos, erupção e prurido cutâneo. Perda de peso, náuseas e vômitos são comuns.

O aparecimento sangramentos (nariz, gengivas), dor abdominal intensa e contínua, vômitos persistentes, letargia, sonolência ou irritabilidade, hipotensão e tontura podem indicar um sinal de alarme e/ou de agravamento. Os casos graves necessitam de especial atenção médica, pois podem ser fatais. É importante procurar orientação médica ao surgirem os primeiros sintomas.

Além do grande número de casos da doença, o que também preocupa é que o mesmo vetor que a transmite, o mosquitoAedes aegypti, também é o responsável pelo contágio da febre chikungunya e o zika vírus, enfermidades semelhantes e que vem se espalhando pelo país.

O MINISTÉRIO DA SAÚDE RESPONDE
Dúvidas sobre determinada doença? O Ministério da Saúde mantém o Disque Saúde para esclarecer dúvidas. Basta ligar para o número 136. O serviço funciona 24 horas com atendimento eletrônico, de segunda a sexta-feira, das 7h às 22h, e aos sábados e domingos, das 8h às 18h. A ligação é gratuita e pode ser originada de telefones fixos, públicos ou celulares, de qualquer local do país.

Fonte: Ministério da Saúde

Avenida Amazonas, 491, sala 912, CEP: 30180-001, Belo Horizonte/MG - Telefone: (31) 3110-9224 | (31) 98334-8756