Alunos aprovam Curso de Panetone, Chocotone e Pães Natalinos da ETP-SITIPAN/MG

Valter Faustino Ferreira é encarregado de produção em uma padaria de um supermercado que possui unidades nos bairros Salgado Filho e Durval de Barros, em Belo Horizonte.

Ele é um dos alunos que fez o “Curso de Panetone, Chocotone e Pães Natalinos” na ETP-SITIPAN/MG. “Vim para atualizar e conhecer novas técnicas. O mercado evolui muito e temos que ficar atentos. Apesar da minha idade, estou com 59 anos, gosto sempre de aprender”, diz Valter.

No ramo já há bastante tempo, ele diz que “as pessoas estão cansadas de produtos industrializados e, com isso, os artesanais começam a ganhar mais espaço nas prateleiras, uma tendência que tende a crescer cada vez mais. Portanto, é preciso ficar atento”.

Em busca do próprio negócio
Glória José Monteiro é funcionária de um sindicato que funciona no mesmo prédio da ETP-SITIPAN/MG. Ela já faz pães e bolos em casa para vender e conseguir uma renda extra. “Quero ampliar meus conhecimentos na área de panificação e, quem sabe, montar um negócio próprio futuramente. Gostei muito do curso. Embora de curta duração, deu para pegar muita coisa. Cheguei um pouco tímida, mas logo me enturmei”, diz.

Ela, aliás, tem uma história interessante. A avó era índia e fazia pães e bolos como ninguém. Porém, os familiares não se interessaram em manter a tradição e as receitas se perderam com o tempo, ficaram apenas na memória da matricarca. “Até hoje eu brigo com minha mãe e minhas tias por não terem tido interesse em dar sequência ao que minha avó fazia”, revela.

Novos conhecimentos
A caçula da turma, Isadora Yule Mende Botinha, 21 anos, ao contrário dos dois anteriores, afirma que sempre foi uma tragédia na panificação. “Sou muito boa na cozinha. Aprendi a cozinhar com minha avó desde os nove anos e faço de tudo. Mas na panificação ....”

Estudante pré-vestibular, Isadora, que nunca havia feito um panetone na vida e não tinha nenhuma intimidade com produtos natalinos, garante que saiu craque do curso e gostou muito do que aprendeu. Sua meta é cursar Medicina Veterinária, e pretende arriscar uma produção paralela até se formar e atuar na área.