Ramos de panificação e alimentação são alternativas para quem quer ter uma renda extra ou complementar o orçamento familiar

06 de Dezembro de 2016

O professor Joel Procópio do Nascimento, responsável pelo Curso de Panetone, Chocotone e Pães Natalinos ministrado pela ETP-SITIPAN/MG acredita que o ramo de alimentação é uma alternativa viável para fazer frente à crise econômica e ao alto nível de desemprego.

Muitas pessoas têm buscado meios de sobrevivência nesta área, mesmo não sendo do ramo. “É grande o número de boleiros, pessoas que fazem e vendem bolos e pães artesanais como forma de ganhar uma renda extra. É prático e não precisa de grandes maquinários”, avalia.

Conforme bem lembrou o professor, com a dificuldade de conseguir emprego formal com carteira assinada, muitas pessoas estão trilhando caminhos próprios e tentando a sorte como autônomo. Haja vista o crescente número de pessoas cadastradas como Microempreendedor Individual (MEI). Ele próprio é um micro empreendedor e mantém, na cidade de Ipatinga (MG), uma creperia e uma pizzaria.

Histórias e memórias
Os alunos tiveram acesso não somente a técnica de produção, como também a um pouco da história de cada produto. Tradicional iguaria consumida na época do Natal, o panetone - de origem italiana - é um pão doce, recheado de frutas secas (uvas passas e frutas cristalizadas). Tem fragrância e aroma cítrico. Sua consistência macia é resultado de um processo de fermentação natural. Já o chocotone é recheado com gostas de chocolate e cobertura também de chocolate.

Alternativa no Natal, o stolen (ou stollen) é uma massa doce, macia, de aroma cítrico e recheada com frutas secas e cristalizadas. Diferente do panetone, a versão alemã tem formato de rocambole, leva açúcar de confeiteiro na cobertura e no preparo exige menos trabalho. Na versão produzida no curso da ETP-SITIPAN/MG é enriquecido com rum e cerejas para realçar o sabor das frutas.

O Bolo-Rei, de origem portuguesa, é inconfundível. Tem formato arredondado, com um buraco no meio, a imitar uma coroa. É rico em frutas secas mais nobres (nozes, castanhas, amêndoas e damasco). Trata-se de um doce natalício que se come tradicionalmente entre o dia 25 de dezembro (Natal) e o dia 6 de Janeiro (Dia de Reis). Mas a sua fama é tão grande, que conseguimos encontrar esta iguaria à venda desde o início de novembro.

AGUARDEM. EM BREVE A ETP-SITIPAN/MG ANUNCIARÁ A REALIZAÇÃO DE NOVOS CURSOS LIVRES, DE PEQUENA DURAÇÃO.

 

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