Diesel tem alta de 5% a partir desta quarta-feira
06 de Marco de 2013
por: Vera Batista
Brasília – A Petrobras anunciou novo aumento do diesel, que começa a vigorar hoje. Este é o segundo reajuste em 2013. O preço de venda nas refinarias vai subir em média 5%. Principal empresa brasileira no setor de petróleo, a estatal vem pressionando o governo para equiparar os preços aos cobrados no mercado internacional.
A defasagem em relação aos valores dos combustíveis no exterior chega a 24%, no caso do diesel, e a 13%, no da gasolina. Entre 2011 e 2012, a empresa já consumiu do seu caixa R$ 23 bilhões, na tentativa de segurar a cotação do produto no país. Com isso, acumulou sérios prejuízos e viu cair drasticamente a sua capacidade de investimento.
Apesar dos estragos, o governo vem segurando a cotação do diesel, interferindo na política de preços da petroleira. Esse novo reajuste em pouco mais de um mês dará um fôlego, mas não será suficiente para permitir que a Petrobras desenvolva a contento seu bilionário plano de investimentos. Até porque os aumentos são repassados a conta-gotas. E é feito dessa forma com o pretexto de manter a inflação sob controle.
No fim de janeiro, em movimento amplamente aguardado pelo mercado, a Petrobras divulgou alta de 6,6% para a gasolina e de 5,4% para o diesel. Desta vez, a gasolina não entrou nos cálculos, segundo analistas, porque é justamente esse combustível que tem mais impacto sobre o custo de vida. De acordo com a estatal brasileira, os preços do diesel, “sobre os quais incide o reajuste anunciado, não incluem os tributos federais Cide e PIS/Cofins e o tributo estadual ICMS”.
No fim de janeiro, em movimento amplamente aguardado pelo mercado, a Petrobras divulgou alta de 6,6% para a gasolina e de 5,4% para o diesel. Desta vez, a gasolina não entrou nos cálculos, segundo analistas, porque é justamente esse combustível que tem mais impacto sobre o custo de vida. De acordo com a estatal brasileira, os preços do diesel, “sobre os quais incide o reajuste anunciado, não incluem os tributos federais Cide e PIS/Cofins e o tributo estadual ICMS”.
Fonte: Estado de Minas