Chuva deve agravar epidemia de doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti na maior parte do país

21 de Dezembro de 2016

O alerta é do Ministério da Saúde, que convoca a sociedade a ajudar no combate ao mosquito. 

 

Levantamento do Ministério, realizado em conjunto com os municípios brasileiros, aponta que 855 cidades encontram-se em situação de alerta e risco de surto de dengue, chikungunya e zika.

CRIADOUROS - Os depósitos de água, como toneis, tambores e caixas d’água, foi o principal tipo de criadouro na região Nordeste e Sul do país. Já o depósito domiciliar, categoria em que se enquadram vasos de plantas, garrafas, piscinas e calhas, predominou na região Sudeste. Nas regiões Norte e Centro-Oeste, o lixo foi o depósito com maior número de focos encontrados.

CAMPANHA - A nova campanha do Ministério da Saúde, de conscientização para o combate ao mosquito, chama a atenção para as consequências das doenças causadas pela chikungunya, zika e dengue, além da importância de eliminar os focos do Aedes.

“Um simples mosquito pode marcar uma vida. Um simples gesto pode salvar” alerta a campanha, em veiculação na TV, rádio, internet, redes sociais e mobiliários urbano (ponto de ônibus, outdoor) no período de 24 de novembro a 23 de dezembro.

DENGUE - O Brasil registrou, até 22 de outubro, 1.458.355 casos de dengue. Considerando as regiões do país, Sudeste e Nordeste apresentam os maiores números de casos, com 848.587casos e 322.067 casos, respectivamente. Em seguida estão as regiões Centro-Oeste (177.644), Sul (72.114) e Norte (37.943).

Boletim epidemiológico do Ministério da Saúde apresenta 601 óbitos pela doença em 2016, contra 933 no mesmo período do ano anterior. Isso representa uma redução de 35,6% dos óbitos por dengue no país.

CHIKUNGUNYA - No país, foram registrados 251.051 casos suspeitos de febre chikungunya, sendo 134.910 confirmados. No mesmo período, no ano passado, eram 26.763 casos suspeitos e 8.528 confirmados.

Ao todo, 138 óbitos registrados pela doença, nos estados de Pernambuco (54), Paraíba (31), Rio Grande do Norte (19), Ceará (14), Bahia (5), Rio de Janeiro (5), Maranhão (5), Alagoas (2), Piauí (1), Amapá (1) e Distrito Federal (1).

ZIKA - Foram 208.867 casos prováveis de febre pelo vírus Zika em todo o país, até o dia 22 de outubro, o que representa uma taxa de incidência de 102,2 casos a cada 100 mil habitantes.

Foram confirmados laboratorialmente, em 2016, três óbitos por vírus Zika no país.  Em relação às gestantes, foram registrados 16.696 casos prováveis em todo o país.

A região Sudeste teve 83.884 casos prováveis da doença, seguida das regiões Nordeste (75.762); Centro-Oeste (30.969); Norte (12.200) e Sul (1.052).

Considerando a proporção de casos por habitantes, a região Centro-Oeste fica à frente, com incidência de 200,5 casos/100 mil habitantes, seguida do Nordeste (133,9); Sudeste (97,0); Norte (69,8); Sul (3,6).

A epidemia de zika resultou, até agora, no nascimento de 1.749 bebês com microcefalia no país. Há outros 3.062 casos ainda em investigação pelas autoridades. Também há a confirmação de 106 mortes após o parto ou durante a gestação em decorrência das doenças ligadas a esse vírus – outras 200 continuam em investigação.

Fonte: Assessoria de Comunicação do Ministério da Saúde

 

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