Economia com pesquisa de preço é de R$ 1.000 ao ano
05 de Novembro de 2012
por: Ana Paula Pedrosa
Na mesma avenida, na Pampulha, valores variam 18%, segundo a ProTeste
Antes de fazer qualquer compra em supermercado, a vendedora Ana Nonato pesquisa preços. "Vou a vários supermercados e só compro em promoção", diz ela, que aproveita o caminho de casa para o trabalho ou quando vai a outro lugar, para comparar os valores cobrados pelos estabelecimentos. O quilo do alho, por exemplo, já encontrou a R$ 10,90, R$ 8,90 e R$ 7 num mesmo dia. Por isso, ela não abre mão de comparar os preços e garante que dá resultado. "Sempre fiz assim. Eu não sei dizer quanto, mas economizo bastante", afirma.
A conta que a vendedora não colocou na ponta do lápis, a associação de defesa do consumidor ProTeste fez depois de pesquisar 1.196 pontos de venda em 20 cidades brasileiras. Em Belo Horizonte, a economia chega a R$ 1.002,79 ao ano [/TEXTO_NORMAL]se o consumidor optar pelo supermercado mais barato e não fizer questão de marcas. Esse levantamento se refere a uma cesta com 90 produtos das marcas mais baratas à venda, o que a pesquisa chama de cesta 2. As marcas líderes de mercado foram agrupadas na cesta 1 da pesquisa. Para quem prefere esses produtos, a economia anual é de 965,89 por ano.
A maior economia para a cesta 1 foi encontrada em São Paulo, onde o consumidor pode economizar até R$ 1,706,20 por ano. A menor é em Niterói (RJ), apenas R$ 153,56. Na cesta 2, o consumidor de Salvador (BA) é o que encontra mais diferença de preços. Lá, a economia pode chegar a R$ 1.684,34 ao ano. A menor variação novamente está em Niterói (RJ), onde quem pesquisa economiza R$ 22,46 por ano.
A pesquisa traz o levantamento por região da cidade. A coordenadora da pesquisa, Michelle Marques, explica que essa é uma forma de facilitar a pesquisa do consumidor. "Se ele tiver que gastar muito com o deslocamento para encontrar o produto mais barato, não vale a pena", diz.
Mas nem sempre é preciso andar muito para conseguir um preço mais em conta. De acordo com a pesquisa, na região da Pampulha, por exemplo, quem escolher o Supermercados BH da avenida Portugal vai pagar 18% a menos do que se comprar no Super Nosso que fica na mesma avenida.
A conta que a vendedora não colocou na ponta do lápis, a associação de defesa do consumidor ProTeste fez depois de pesquisar 1.196 pontos de venda em 20 cidades brasileiras. Em Belo Horizonte, a economia chega a R$ 1.002,79 ao ano [/TEXTO_NORMAL]se o consumidor optar pelo supermercado mais barato e não fizer questão de marcas. Esse levantamento se refere a uma cesta com 90 produtos das marcas mais baratas à venda, o que a pesquisa chama de cesta 2. As marcas líderes de mercado foram agrupadas na cesta 1 da pesquisa. Para quem prefere esses produtos, a economia anual é de 965,89 por ano.
A maior economia para a cesta 1 foi encontrada em São Paulo, onde o consumidor pode economizar até R$ 1,706,20 por ano. A menor é em Niterói (RJ), apenas R$ 153,56. Na cesta 2, o consumidor de Salvador (BA) é o que encontra mais diferença de preços. Lá, a economia pode chegar a R$ 1.684,34 ao ano. A menor variação novamente está em Niterói (RJ), onde quem pesquisa economiza R$ 22,46 por ano.
A pesquisa traz o levantamento por região da cidade. A coordenadora da pesquisa, Michelle Marques, explica que essa é uma forma de facilitar a pesquisa do consumidor. "Se ele tiver que gastar muito com o deslocamento para encontrar o produto mais barato, não vale a pena", diz.
Mas nem sempre é preciso andar muito para conseguir um preço mais em conta. De acordo com a pesquisa, na região da Pampulha, por exemplo, quem escolher o Supermercados BH da avenida Portugal vai pagar 18% a menos do que se comprar no Super Nosso que fica na mesma avenida.
Vale pedir para cobrir a oferta
Para economizar sem perder muito tempo em diversos supermercados, a funcionária pública Sidnéia Cristina Salles usa a concorrência entre os estabelecimentos a seu favor. Ela fica atenta aos panfletos com promoções, vai juntando todos e, no dia das compras, escolhe um supermercado que tenha a política de cobrir ofertas. "Vou em um lugar só e levo todos os panfletos. Às vezes, chego com quatro, cinco panfletos no caixa e em cada um tem dois ou três itens com preços mais baixos", afirma.
Além disso, ela já decorou o calendário de promoções da cidade. "Tem supermercado que tem quarta maluca, em outro é na sexta, eu vou pesquisando", diz.
A coordenadora da pesquisa da ProTeste, Michelle Marques, também dá outras dicas para evitar gastos extras: "leve uma lista, vá com o tempo contado e um orçamento definido", diz. O método evita que o consumidor acabe comprando produtos supérfluos e gastando mais do que pretendia.
A vendedora Ana Nonato é adepta da disciplina. "Eu entro, compro o que preciso e vou embora. Se ficar andando muito, acabo comprando outras coisas que eu nem estou precisando", diz.
A pesquisa da ProTeste mostrou ainda que os preços da cesta 1, com produtos de marca, variaram 8% no último ano em Belo Horizonte. Para a cesta 2, de produtos mais baratos, a alta foi de 11%. (APP)
Além disso, ela já decorou o calendário de promoções da cidade. "Tem supermercado que tem quarta maluca, em outro é na sexta, eu vou pesquisando", diz.
A coordenadora da pesquisa da ProTeste, Michelle Marques, também dá outras dicas para evitar gastos extras: "leve uma lista, vá com o tempo contado e um orçamento definido", diz. O método evita que o consumidor acabe comprando produtos supérfluos e gastando mais do que pretendia.
A vendedora Ana Nonato é adepta da disciplina. "Eu entro, compro o que preciso e vou embora. Se ficar andando muito, acabo comprando outras coisas que eu nem estou precisando", diz.
A pesquisa da ProTeste mostrou ainda que os preços da cesta 1, com produtos de marca, variaram 8% no último ano em Belo Horizonte. Para a cesta 2, de produtos mais baratos, a alta foi de 11%. (APP)
Fonte: O TEMPO