IPC-S diminui em cinco capitais

06 de Novembro de 2012

Rio - Levantamento da Fundação Getulio Vargas (FGV) indica que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) diminuiu em cinco das sete capitais pesquisadas na última semana de outubro, na comparação com a apuração anterior.

A capital que teve menor taxa foi o Rio de Janeiro, com 0,22% em 31 de outubro, ante 0,45%, no dia 22. O resultado está relacionado principalmente ao recuo nos preços da cenoura (-29,99%), do tomate (-21,04%) e da tarifa de eletricidade residencial (-0,98%). Também teve peso a diminuição no aumento dos preços do arroz, que teve variação de 5,67% na última semana de outubro, ante um aumento de 8,27%.

Em Porto Alegre, o índice passou de 0,80% para 0,61%. A diminuição se deve principalmente à queda do preço do tomate (-13,99%), de excursões e tours (-1,78%), da tarifa de eletricidade residencial (-0,61%) e do preço dos pacotes de telefonia fixa e internet (-1,41%). Belo Horizonte (de 0,7% para 0,55%), o Recife (de 0,72% para 0,62%) e São Paulo (de 0,48% para 0,45%) também apresentaram redução na última semana.

Brasília (de 0,3% para 0,42%) e Salvador (de 0,65% para 0,75%) são as cidades onde houve aumento do índice. A capital baiana apresentou a maior taxa entre as cidades pesquisadas. Os soteropolitanos pagaram mais pela gasolina (8,04%), pelo etanol (5,92%) e pelo gás de botijão (2,54%). Também influenciaram o aumento de preços na cidade a carne salgada de bovino (8,92%) e a tarifa de telefone móvel (4,17%).

Na média do país, a inflação medida pelo IPC-S ficou em 0,48% no fechamento de outubro. O resultado é 0,09 ponto percentual inferior ao do levantamento passado (0,57%).


BH - Na quarta semana de outubro, cinco das oito classes de despesa componentes do Índice de Preços ao Consumidor Semanal da cidade de Belo Horizonte apresentaram desaceleração em suas taxas de variação, entre as quais se destacam os grupos: Alimentação e Comunicação, cujas taxas passaram de 1,38% para 0,70%, e de 1,86% para 1,39%, respectivamente.

A análise deste resultado mostra que as pressões acima da variação média foram exercidas pelos grupos: Comunicação; 1,39%, Vestuário; 1,07%, Educação, Leitura e Recreação; 0,94%, Despesas Diversas; 0,80%, Alimentação; 0,70% e Saúde e Cuidados Pessoais; 0,64%.

Mostra também que se situaram em nível abaixo da variação média os grupos: Transportes; 0,28% e Habitação; 0,16%.

O núcleo do IPC-S/Belo Horizonte registrou variação de 0,47%. Em relação a setembro, quando a taxa ficou com 0,41%, o núcleo avançou 0,06 (p.p.). No ano, o indicador apresentou variação de 3,89% e nos últimos 12 meses, 4,88%. Para efeito de cálculo do núcleo foram excluídos os itens com variações inferiores a 0,01% e superiores a 1,10%. (ABr)

 

 

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