Ritmo da alta dos preços em BH está menor que no país

08 de Novembro de 2012

No que diz respeito aos alimentos, os analistas afirmam que o pior já passou

 

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou outubro com alta de 0,59%, ante 0,57% em setembro, segundo o IBGE. Na região metropolitana de Belo Horizonte, o ritmo de alta de preços é menor: 0,47% no mês, contra 0,65% em setembro.

Com isso, os resultados acumulados no ano atingiram 4,89% no país e 4,38% na capital mineira. A meta do governo federal é 4,5% no ano, com tolerância de dois pontos percentuais. Os resultados acumulados em 12 meses chegam a 5,67% e 5,45%, respectivamente.

Na região metropolitana de Belo Horizonte, os maiores aumentos foram observados Alimentos e bebidas (1,33%), Vestuário (1,05%) e Transportes (0,81%). Por outro lado, dois apresentaram deflação: Artigos de residência (-0,62%) e Despesas Pessoais (-0,87%).

Os alimentos, com alta de 1,36%, se mantiveram na liderança dos principais impactos sobre o IPCA. O item de maior influência no IPCA de outubro foi o arroz, que ficou 9,88% mais caro, e já tinha subido 8,21% em setembro. O segundo maior impacto foi do item carnes. Em terceiro lugar no ranking, figurou o item refeição fora de casa, que aumentou 0,70%.

"O pior momento da inflação de alimentos, aparentemente, passou", disse o economista-chefe da Mauá Sekular, Rodrigo Melo. De acordo com ele, as pesquisas reforçam sua análise de que o ápice de alta dos alimentos ficou para trás. O economista, contudo, ressalta que os próximos meses reservam uma sazonalidade "ruim", quando a demanda aumenta em razão do Natal, o que pode incomodar a inflação.

A dúvida, disse, é se haverá aumento nos preços das carnes, mas, por enquanto, as coletas não sugerem pressão de alta.

 

Fonte: O TEMPO

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