IPCA-15 desacelera em novembro

23 de Novembro de 2012

Indicador avança 0,54% após taxa de 0,65% no mês passado, mostra IBGE

 

Rio de Janeiro - A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) ficou em 0,54% em novembro, após taxa de 0,65% em outubro. Com o resultado divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA-15 acumula taxas de 5,05% no ano e de 5,64% em 12 meses até novembro.

Os aumentos menores nos preços dos alimentos foram responsáveis pela desaceleração na inflação medida pelo IPCA-15. O grupo alimentos saiu de uma taxa de 1,56% em outubro para uma variação de 0,83% em novembro.

Produtos importantes no orçamento das famílias tiveram aumentos menores, como o arroz (de 11,91% em outubro para 6,63%, em novembro), o óleo de soja (de 3,01% para 2,21%), o frango (de 4,13% para 1,43%), o pão francês (de 2,43% para 1,11%) e as carnes (de 2,92% para 0,54%).

As mesmo tempo, ficaram mais baratos para o consumidor a cebola (de 9,97% para -8,79%), a batata inglesa (de 19,23% para -4,45%), o feijão carioca (de 4,66% para -2,36%), o tomate (de -18,44% para - 20,66%), a cenoura (de -9,59% para -15,63%) e o açúcar cristal (de -0,42% para -2,97%).

Na passagem de outubro para novembro, os aumentos nas despesas com habitação perderam força e também contribuíram para a desaceleração na inflação medida pelo IPCA-15 no período, apontou IBGE.

Assim como na taxa do grupo Alimentação e Bebidas, que passou de uma alta de 1,56% em outubro para 0,83% em novembro, houve desaceleração no grupo Habitação: de 0,72% para 0,33%. Os principais destaques foram os itens taxa de água e esgoto, que recuou de 1,32% em outubro para índice nulo em novembro, aluguel residencial (de 0,51% para 0,30%) e energia elétrica (de 0,67% para 0,09%).

O grupo Saúde e Cuidados Pessoais também registrou inflação menor, de 0,42% em outubro para 0,36% em novembro.

Na direção oposta, o grupo Transportes passou de uma alta de 0,11% em outubro para um aumento de 0,47% em novembro, puxado pelo encarecimento da gasolina (de 0,06% para 1,37%) e das passagens aéreas (de 1,66% para 11,80%).

O grupo Vestuário aumentou a variação positiva de 1,05% para 1,40%, devido à entrada nas lojas da nova coleção. Outros grupos com aceleração nas taxas foram Artigos de Residência (de 0,26% para 0,58%), puxados pelos eletrodomésticos (de 0,11% para 0,60%) e Artigos TV, som e informática (de -1,48% para 0,23%); Comunicação (de 0,18% para 0,30%); Educação (de 0,02% para 0,04%); e Despesas pessoais (de 0,15% para 0,30%), causada pelo aumento dos salários dos empregados domésticos (de 0,17% para 0,66%).

 

Fonte: Diário do Comércio

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