Dilma só supera Collor em PIB
Economistas alertam para o risco de 2013 ser ainda mais fraco
Nos dois primeiros anos do primeiro e do segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, essa média foi de, respectivamente, 3,4% e 5,6%, e nos de Fernando Henrique Cardoso, de 3,2% e 2,3%. Já no de Fernando Collor de Mello, ficou em 0,25%.
Economistas alertam para o risco de 2013 piorar o prognóstico para o governo, caso não mude o foco da política de crescimento - hoje baseada no aumento do consumo - passando a incentivar mais o investimento e melhorar a produtividade. "Esses resultados ruins não serão salvos com políticas pontuais, como a desoneração do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) dos automóveis, que ajudou muito o resultado do terceiro trimestre, que esperamos ser de 0,9% na margem (comparação com o anterior)", afirma Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados. "Mesmo com um quarto trimestre ainda melhor (1,1%), o resultado será de 1,3% no ano", ressalta.
Na sexta-feira (30), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai divulgar os números do PIB referentes ao terceiro trimestre. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, prevê crescimento de 1,2% na comparação com o segundo trimestre. Para o ex-ministro da Fazenda e sócio da Tendências Consultoria, Maílson da Nóbrega, o cenário de expansão reduzida do Brasil dificilmente mudará em curto prazo. "O Brasil parece ter entrado em uma manilha de baixo crescimento", disse. Segundo especialistas, o crescimento do Brasil será um dos piores da América Latina e o mais modestos entre os países emergente
São Paulo. O lucro líquido consolidado de 327 empresas de capital aberto brasileiras no terceiro trimestre de 2012 foi de 37,859 bilhões, o que representa uma queda de 8,6% ante os R$ 41,422 bilhões verificados em igual período de 2011, conforme levantamento realizado pela consultoria Economatica.
A empresa com o maior prejuízo de julho a setembro de 2012 é a OGX, com R$ 343,331 milhões. Em segundo lugar, vem a Gol, com prejuízo de R$ 309,352 milhões, seguida por Celpa, Amil, Fibria, Panamericano, Viver, Paranapanema, Cobrasma e Usiminas. A Petrobras teve o melhor resultado.
Fonte: O TEMPO