Indústria quer esquecer 2012, considerado um ano perdido
09 de Janeiro de 2013
por: Helenice Laguardia
Enquanto o PIB deve ficar em 0,9%, a indústria deve ter queda de 0,6%
A indústria inicia 2013 tentando esquecer 2012. O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, concorda que, infelizmente, 2012 foi um ano perdido para a indústria. "Nossa previsão é de que, para um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) estimado em apenas 0,9%, em 2012, a indústria registre uma queda de 0,6%. Nosso segmento de maior dinamismo, a indústria de transformação, deve recuar 2%", informa.
Contudo, Robson Braga espera tempos bem melhores em 2013, com os efeitos mais amplos de medidas como o novo modelo de concessões à iniciativa privada em infraestrutura, a desoneração da folha de pessoal e a redução da tarifa de energia elétrica. A CNI estima que a indústria cresça 4,1% em 2013.
Em Minas Gerais, a indústria também teve um ano sofrido, difícil, de persistência e de aprendizado, nas palavras do presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiemg), Olavo Machado Júnior, que já viu anos piores.
Tentando amenizar a sensação de terror na indústria, Olavo Machado diz que, em Minas Gerais, o setor de commodities vai razoavelmente bem, dentro das condições do mundo. A mineração responde por quase 45% das exportações totais do Estado, seguida pelos agroalimentos, com 21% de participação.
Mas os dados da Fiemg apontam uma sangria em setores cruciais para a economia mineira. Até o terceiro trimestre de 2012, o PIB industrial de Minas Gerais recuou nos setores de extração (-1,7%) e transformação (-1,1%). No acumulado do ano até outubro, a indústria de transformação mineira apresentou expansão de apenas 0,2% no faturamento real, enquanto a indústria brasileira cresceu 3,4%, no mesmo período.
Olavo Machado diz que a indústria precisa de mais capital de giro para fazer resultados, sem maiores apertos. "Se nós tivermos mais algum apoio, disponibilidade, principalmente de capital de giro, a indústria nacional é competente e vai ser cada vez mais produtiva", reivindica o empresário.
O presidente da Fiemg diz que, no mercado globalizado, a indústria mineira e nacional têm que concorrer com empresas em condições mais favoráveis de recursos à disposição.

Contudo, Robson Braga espera tempos bem melhores em 2013, com os efeitos mais amplos de medidas como o novo modelo de concessões à iniciativa privada em infraestrutura, a desoneração da folha de pessoal e a redução da tarifa de energia elétrica. A CNI estima que a indústria cresça 4,1% em 2013.
Em Minas Gerais, a indústria também teve um ano sofrido, difícil, de persistência e de aprendizado, nas palavras do presidente da Federação das Indústrias do Estado (Fiemg), Olavo Machado Júnior, que já viu anos piores.
Tentando amenizar a sensação de terror na indústria, Olavo Machado diz que, em Minas Gerais, o setor de commodities vai razoavelmente bem, dentro das condições do mundo. A mineração responde por quase 45% das exportações totais do Estado, seguida pelos agroalimentos, com 21% de participação.
Mas os dados da Fiemg apontam uma sangria em setores cruciais para a economia mineira. Até o terceiro trimestre de 2012, o PIB industrial de Minas Gerais recuou nos setores de extração (-1,7%) e transformação (-1,1%). No acumulado do ano até outubro, a indústria de transformação mineira apresentou expansão de apenas 0,2% no faturamento real, enquanto a indústria brasileira cresceu 3,4%, no mesmo período.
Olavo Machado diz que a indústria precisa de mais capital de giro para fazer resultados, sem maiores apertos. "Se nós tivermos mais algum apoio, disponibilidade, principalmente de capital de giro, a indústria nacional é competente e vai ser cada vez mais produtiva", reivindica o empresário.
O presidente da Fiemg diz que, no mercado globalizado, a indústria mineira e nacional têm que concorrer com empresas em condições mais favoráveis de recursos à disposição.

Fonte: O TEMPO