Primeiro presídio privado do país começa a receber detentos
18 de Janeiro de 2013
por: Valquiria Lopes
Instalado em Ribeirão das Neves, complexo terá capacidade total para 3.040 presos
Publicação: 18/01/2013 06:00 Atualização: 18/01/2013 08:38
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Até dezembro, outras quatro unidades do complexo %u2013 duas de regime fechado e duas do semiaberto %u2013 que hoje estão em construção deverão estar prontas, ao custo de R$ 280 milhões |
Até dezembro, outras quatro unidades do complexo – duas de regime fechado e duas do semiaberto – que hoje estão em construção deverão estar prontas, ao custo de R$ 280 milhões. Ao todo, serão 3.040 vagas para presos do sexo masculino. Só terão acesso à proposta, que é de ressocialização, aqueles que se prontificarem a trabalhar. O estado tem um déficit de 15 mil vagas prisionais.
Na lista de transferência estão traficantes, autores de crimes contra o patrimônio e detentos ligados a organizações criminosas. Todos já devem ter sido condenados e precisam estar aptos a trabalhar e estudar. Serão formados grupos de quatro pessoas em celas com camas de estrutura de aço, colchões antichamas, mesa de alvenaria, pia e vaso de alumínio com sistema de sucção. O piso das celas foi construído com uma camada de 18cm de concreto, uma placa de aço de meia polegada e outra camada de 11cm de concreto.
Os presos serão monitorados 24 horas por 248 câmeras. Ao todo, serão 1.240 câmeras nas cinco unidades. Apesar das inovações, a unidade prisional não terá imediatamente tecnologia capaz de bloquear o sinal de celulares. De acordo com o secretário de Estado de Defesa Social (Seds), Rômulo Ferraz, apenas três estados usam a tecnologia que, nas palavras dele, não é totalmente eficaz. “Esse é um problema grave, que vamos combater com muita dureza”, disse o secretário. Segundo ele, o estado testa um equipamento com tecnologia israelense, que será adquirido nos próximos meses, para tentar impedir que chamadas telefônicas sejam feitas ou recebidas dentro dos presídios.
Na lista de transferência estão traficantes, autores de crimes contra o patrimônio e detentos ligados a organizações criminosas. Todos já devem ter sido condenados e precisam estar aptos a trabalhar e estudar. Serão formados grupos de quatro pessoas em celas com camas de estrutura de aço, colchões antichamas, mesa de alvenaria, pia e vaso de alumínio com sistema de sucção. O piso das celas foi construído com uma camada de 18cm de concreto, uma placa de aço de meia polegada e outra camada de 11cm de concreto.
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Nas próximas três semanas, metade dos 608 presos que ocuparão a unidade I do presídio já deverão ter sido transferidos |
Os presos serão monitorados 24 horas por 248 câmeras. Ao todo, serão 1.240 câmeras nas cinco unidades. Apesar das inovações, a unidade prisional não terá imediatamente tecnologia capaz de bloquear o sinal de celulares. De acordo com o secretário de Estado de Defesa Social (Seds), Rômulo Ferraz, apenas três estados usam a tecnologia que, nas palavras dele, não é totalmente eficaz. “Esse é um problema grave, que vamos combater com muita dureza”, disse o secretário. Segundo ele, o estado testa um equipamento com tecnologia israelense, que será adquirido nos próximos meses, para tentar impedir que chamadas telefônicas sejam feitas ou recebidas dentro dos presídios.
Fonte: Estado de Minas