Estudo mostra que estudante do ProUni melhora de vida
21 de Janeiro de 2013
Pesquisa feita por doutorando revela que programa do governo é eficaz
Recife. O Programa Universidade para Todos (ProUni) - cujas inscrições se encerram amanhã, pela internet - tem sido fundamental para o acesso ao ensino superior e, embora o nível educacional não determine maior renda, está ligado à satisfação pessoal e à abertura de novas perspectivas profissionais.
Essas são as conclusões da pesquisa "O ProUni e Seus Egressos: Uma Articulação Entre Educação, Trabalho e Juventude", da doutora em educação Fabiana Costa, apresentado pela primeira vez no 14º Conselho Nacional de Entidades de Base (Coneb) da União Nacional de Estudantes (UNE), que será encerrado hoje, em Recife.
Em 2012, a pesquisadora consultou 150 egressos do ProUni na cidade de São Paulo. Para a maioria dos profissionais consultados (91,9%), a formação universitária possibilitada pelo programa ampliou os horizontes e facilitou a articulação na área profissional. Os entrevistados apontaram as várias dificuldades que tiveram durante o curso: 85% já trabalhavam e continuaram trabalhando durante a graduação.
"Esses estudantes superaram não apenas as dificuldades ao longo da graduação, mas de toda a formação. São problemas que vêm desde a escola. Eles já trabalhavam antes. Muitos como eles tiveram que escolher entre estudo e trabalho e acabaram deixando os estudos", disse Fabiana.
Carreira. Os entrevistados tiveram uma melhora na carreira e mais de um terço aumentou de 71% a 100% o salário que ganhava. Isso não significa que os rendimentos sejam altos: 33,9% recebe entre um e dois salários mínimos mensais, 27,1% recebem entre dois e três salários mínimos, 15,3% entre três e quatro e apenas 8,5% ganham mais de cinco salários mínimos por mês.
Esses profissionais entrevistados, no entanto, ganharam mais estabilidade com a formação - 85% estão empregados e 64,4% têm a carteira assinada.
Outro dado que chamou atenção da pesquisadora foi que 72,6% trabalham na área que estudaram. "Isso mostra que o programa está funcionando, que as pessoas estão colocando em prática o que aprendem e estão melhorando a carreira que escolheram".
O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica em instituições privadas de educação superior. Neste primeiro semestre, estão sendo oferecidas 162.329 bolsas, distribuídas em 12.159 cursos de 1.078 instituições de todo o país. Até sábado, o Ministério da Educação havia registrado mais de 717 mil inscritos.
As informações são da Agência Brasil
Essas são as conclusões da pesquisa "O ProUni e Seus Egressos: Uma Articulação Entre Educação, Trabalho e Juventude", da doutora em educação Fabiana Costa, apresentado pela primeira vez no 14º Conselho Nacional de Entidades de Base (Coneb) da União Nacional de Estudantes (UNE), que será encerrado hoje, em Recife.
Em 2012, a pesquisadora consultou 150 egressos do ProUni na cidade de São Paulo. Para a maioria dos profissionais consultados (91,9%), a formação universitária possibilitada pelo programa ampliou os horizontes e facilitou a articulação na área profissional. Os entrevistados apontaram as várias dificuldades que tiveram durante o curso: 85% já trabalhavam e continuaram trabalhando durante a graduação.
"Esses estudantes superaram não apenas as dificuldades ao longo da graduação, mas de toda a formação. São problemas que vêm desde a escola. Eles já trabalhavam antes. Muitos como eles tiveram que escolher entre estudo e trabalho e acabaram deixando os estudos", disse Fabiana.
Carreira. Os entrevistados tiveram uma melhora na carreira e mais de um terço aumentou de 71% a 100% o salário que ganhava. Isso não significa que os rendimentos sejam altos: 33,9% recebe entre um e dois salários mínimos mensais, 27,1% recebem entre dois e três salários mínimos, 15,3% entre três e quatro e apenas 8,5% ganham mais de cinco salários mínimos por mês.
Esses profissionais entrevistados, no entanto, ganharam mais estabilidade com a formação - 85% estão empregados e 64,4% têm a carteira assinada.
Outro dado que chamou atenção da pesquisadora foi que 72,6% trabalham na área que estudaram. "Isso mostra que o programa está funcionando, que as pessoas estão colocando em prática o que aprendem e estão melhorando a carreira que escolheram".
O ProUni concede bolsas de estudo integrais e parciais em cursos de graduação e sequenciais de formação específica em instituições privadas de educação superior. Neste primeiro semestre, estão sendo oferecidas 162.329 bolsas, distribuídas em 12.159 cursos de 1.078 instituições de todo o país. Até sábado, o Ministério da Educação havia registrado mais de 717 mil inscritos.
As informações são da Agência Brasil
Avaliação
Selecionados obtêm notas melhores
Brasília.Os estudantes do Programa Universidade para Todos têm aproveitamento semelhante ou superior aos demais, afirma o presidente da Comissão Nacional de Acompanhamento do ProUni, Valmor Bolan. Segundo pesquisa feita na Universidade Católica de Brasília, os estudantes do ProUni tiveram média de nota quase um ponto superior em relação aos outros.
"É comum que alunos em condições desfavoráveis tenham mais garra para vencer. Se você der uma chance a esses alunos, eles vão demonstrar que conseguem superar na caminhada aqueles que partem de uma situação mais favorável", explicou Bolan.
"É comum que alunos em condições desfavoráveis tenham mais garra para vencer. Se você der uma chance a esses alunos, eles vão demonstrar que conseguem superar na caminhada aqueles que partem de uma situação mais favorável", explicou Bolan.
Fonte: O TEMPO