Metro quadrado na Savassi é mais caro que em Jurerê
Custo médio do m² em bairro nobre da capital mineira é de R$ 7.568
A Savassi, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, tem o quinto metro quadrado mais caro do país. Segundo levantamento do Índice FipeZap de Preços de Imóveis Anunciados, divulgado ontem, o bairro nobre da capital mineira é mais valorizado do que Jurerê Internacional, uma das praias de luxo mais badaladas do momento, em Florianópolis, Santa Catarina. Aqui, o metro quadrado custa R$ 7.568 . Lá, custa R$ 7.479.
Considerando um apartamento de luxo de 200 metros quadrados, o custo na Savassi gira em torno de R$ 1,5 milhão.
O estudo considera a média dos anúncios de preços de imóveis em sete regiões metropolitanas - São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Salvador, Recife, Fortaleza e Belo Horizonte. Ao todo, foram pesquisados 16 municípios.
O bairro o mais caro foi o Leblon, no Rio de Janeiro. De acordo com o levantamento, o metro quadrado no bairro carioca ficou em R$ 20.451 em janeiro, 69,02% maior que o segundo colocado, o bairro de Vila Nova Conceição, em São Paulo, cujo valor médio foi de R$ 12.100.
Entre os mais caros, o menor custo foi encontrado na Praia da Costa, em Vila Velha (ES). O valor é de R$ 3.700, uma diferença de 452,73% em relação ao Leblon.
Considerando todas as cidades pesquisadas, a média nacional em janeiro foi de R$ 6.350 - 0,9% maior que o valor apurado em dezembro do ano passado. O resultado representa uma leve desaceleração ante a alta mensal de 1%, registrada em dezembro. Nos últimos 12 meses, o aumento médio dos preços foi de 13,5%.
De dezembro para janeiro, a cidade de Fortaleza foi a que registrou o maior aumento nos preços, de 3,4%, enquanto Brasília (-0,1%) e Recife (-0,3%) apresentaram recuos.
No ranking das 16 cidades pesquisadas, Belo Horizonte aparece na sexta posição, com preço médio de R$ 5.014.
O Rio de Janeiro continua com o metro quadrado mais caro do país (R$ 8.711), seguido por São Paulo (R$ 6.922), Niterói (RJ) (R$ 6.477) e Brasília (R$ 6.372).
Fonte: O TEMPO