PBH quer transformar Anel em avenida para BRT e pedestres
21 de Fevereiro de 2013
por: Luciene Câmara
Um projeto para transformar o Anel Rodoviário em uma avenida, com pista exclusiva para o BRT (sigla em inglês para Transporte Rápido por Ônibus) e espaço para a circulação de ciclistas e pedestres, começa a ser conduzido pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). A Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) lançou, ontem, no "Diário Oficial do Município (DOM)", um convite para que as empresas interessadas em elaborar a proposta se manifestem. No entanto, para que a ideia saia do papel, é necessária a revitalização da via e a construção do Rodoanel, prometidas há mais de dez anos.
Além de criar um plano que estimule o transporte coletivo, a ideia é analisar o potencial de desenvolvimento do entorno, como a criação de polos logísticos e de áreas residenciais. "É o trânsito influenciando a urbanização. O estudo pode apontar, por exemplo, que em vez de permitir a construção de um prédio de dois andares às margens da Anel, o melhor é ter um de dez andares para que mais pessoas possam morar perto dos terminais de ônibus", afirmou o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas.
O projeto. O estudo faz parte de uma iniciativa do Fundo Global para o Meio Ambiente (Global Environment Facility - GEF), mecanismo de cooperação internacional que visa reduzir as emissões dos gases de efeito estufa. Além da capital mineira, São Paulo e Curitiba também aderiram ao projeto. Só para Belo Horizonte, foram destinados R$ 5,3 milhões, sendo que 10% desse valor vem da prefeitura, e o restante, do Banco Mundial.
O Anel Rodoviário foi escolhido como ponto de partida por fazer conexão com importantes corredores e estações de transporte coletivo, como as avenidas Cristiano Machado e a linha 1 do metrô. A ideia é que a via marginal do Anel se transforme em corredor exclusivo de ônibus, com faixas também para ciclistas e calçadas para pedestres. "O estudo é que vai dizer se essas propostas são viáveis", afirmou Freitas.
Outra possibilidade é a implantação de terminais de ônibus com elevadores nos viadutos sobre as avenidas Antônio Carlos e Pedro II, para que as pessoas possam pegar novas linhas do BRT. "O local pode se transformar em um avenida urbana, mas só depois da criação do Rodoanel. Antes, com o volume de carretas que a via recebe, não dá", concluiu Freitas.

Além de criar um plano que estimule o transporte coletivo, a ideia é analisar o potencial de desenvolvimento do entorno, como a criação de polos logísticos e de áreas residenciais. "É o trânsito influenciando a urbanização. O estudo pode apontar, por exemplo, que em vez de permitir a construção de um prédio de dois andares às margens da Anel, o melhor é ter um de dez andares para que mais pessoas possam morar perto dos terminais de ônibus", afirmou o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas.
O projeto. O estudo faz parte de uma iniciativa do Fundo Global para o Meio Ambiente (Global Environment Facility - GEF), mecanismo de cooperação internacional que visa reduzir as emissões dos gases de efeito estufa. Além da capital mineira, São Paulo e Curitiba também aderiram ao projeto. Só para Belo Horizonte, foram destinados R$ 5,3 milhões, sendo que 10% desse valor vem da prefeitura, e o restante, do Banco Mundial.
O Anel Rodoviário foi escolhido como ponto de partida por fazer conexão com importantes corredores e estações de transporte coletivo, como as avenidas Cristiano Machado e a linha 1 do metrô. A ideia é que a via marginal do Anel se transforme em corredor exclusivo de ônibus, com faixas também para ciclistas e calçadas para pedestres. "O estudo é que vai dizer se essas propostas são viáveis", afirmou Freitas.
Outra possibilidade é a implantação de terminais de ônibus com elevadores nos viadutos sobre as avenidas Antônio Carlos e Pedro II, para que as pessoas possam pegar novas linhas do BRT. "O local pode se transformar em um avenida urbana, mas só depois da criação do Rodoanel. Antes, com o volume de carretas que a via recebe, não dá", concluiu Freitas.

Análise
Demora de obras atrasa projetos
Mesmo com as propostas para o Anel Rodoviário, que atualmente já se divide entre as funções de rodovia para transporte de carga e via urbana, obras importantes para desafogar a pista ainda não têm data para começar ou terminar. Tanto a revitalização quanto a construção do Rodoanel estão na fase inicial de estudo.
Segundo a assessoria de imprensa do Departamento de Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a ala Norte do Rodoanel – que tem extensão de 67,5 km na BR–381, entre Betim e Sabará – foi delegada ao governo do Estado, que vai contratar uma empresa para elaboração do projeto executivo.
Já o trecho Sul – que ligará a BR–381, em Betim, até a BR–040, na capital, com 35 km de extensão – será executado pelo governo federal e é o mais adiantado. A empresa vencedora da licitação assinará o contrato em março e terá 630 dias para elaborar o projeto executivo – o que significa que a construção só deve ter início em 2015.
O especialista em trânsito Marco Paiva disse que, antes da conclusão dessas obras, o projeto de transformar o Anel Rodoviário em avenida é inviável. "Do jeito que está hoje, não tem como fazer qualquer intervenção que seja eficaz e segura", afirmou Paiva.
O tenente Geraldo Donizete, da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), alertou que a ideia de implantar o BRT no Anel já está prevista no projeto de revitalização. Mas só o Rodoanel irá tirar o intenso fluxo de caminhões da via. "A partir daí, o Anel vai se transformar em uma avenida", disse Donizete. (LC)
Segundo a assessoria de imprensa do Departamento de Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a ala Norte do Rodoanel – que tem extensão de 67,5 km na BR–381, entre Betim e Sabará – foi delegada ao governo do Estado, que vai contratar uma empresa para elaboração do projeto executivo.
Já o trecho Sul – que ligará a BR–381, em Betim, até a BR–040, na capital, com 35 km de extensão – será executado pelo governo federal e é o mais adiantado. A empresa vencedora da licitação assinará o contrato em março e terá 630 dias para elaborar o projeto executivo – o que significa que a construção só deve ter início em 2015.
O especialista em trânsito Marco Paiva disse que, antes da conclusão dessas obras, o projeto de transformar o Anel Rodoviário em avenida é inviável. "Do jeito que está hoje, não tem como fazer qualquer intervenção que seja eficaz e segura", afirmou Paiva.
O tenente Geraldo Donizete, da Polícia Militar Rodoviária (PMRv), alertou que a ideia de implantar o BRT no Anel já está prevista no projeto de revitalização. Mas só o Rodoanel irá tirar o intenso fluxo de caminhões da via. "A partir daí, o Anel vai se transformar em uma avenida", disse Donizete. (LC)
Um projeto para transformar o Anel Rodoviário em uma avenida, com pista exclusiva para o BRT (sigla em inglês para Transporte Rápido por Ônibus) e espaço para a circulação de ciclistas e pedestres, começa a ser conduzido pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). A Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) lançou, ontem, no "Diário Oficial do Município (DOM)", um convite para que as empresas interessadas em elaborar a proposta se manifestem. No entanto, para que a ideia saia do papel, é necessária a revitalização da via e a construção do Rodoanel, prometidas há mais de dez anos.
Além de criar um plano que estimule o transporte coletivo, a ideia é analisar o potencial de desenvolvimento do entorno, como a criação de polos logísticos e de áreas residenciais. "É o trânsito influenciando a urbanização. O estudo pode apontar, por exemplo, que em vez de permitir a construção de um prédio de dois andares às margens da Anel, o melhor é ter um de dez andares para que mais pessoas possam morar perto dos terminais de ônibus", afirmou o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas.
O projeto. O estudo faz parte de uma iniciativa do Fundo Global para o Meio Ambiente (Global Environment Facility - GEF), mecanismo de cooperação internacional que visa reduzir as emissões dos gases de efeito estufa. Além da capital mineira, São Paulo e Curitiba também aderiram ao projeto. Só para Belo Horizonte, foram destinados R$ 5,3 milhões, sendo que 10% desse valor vem da prefeitura, e o restante, do Banco Mundial.
O Anel Rodoviário foi escolhido como ponto de partida por fazer conexão com importantes corredores e estações de transporte coletivo, como as avenidas Cristiano Machado e a linha 1 do metrô. A ideia é que a via marginal do Anel se transforme em corredor exclusivo de ônibus, com faixas também para ciclistas e calçadas para pedestres. "O estudo é que vai dizer se essas propostas são viáveis", afirmou Freitas.
Outra possibilidade é a implantação de terminais de ônibus com elevadores nos viadutos sobre as avenidas Antônio Carlos e Pedro II, para que as pessoas possam pegar novas linhas do BRT. "O local pode se transformar em um avenida urbana, mas só depois da criação do Rodoanel. Antes, com o volume de carretas que a via recebe, não dá", concluiu Freitas.
Fonte: O TEMPO
Além de criar um plano que estimule o transporte coletivo, a ideia é analisar o potencial de desenvolvimento do entorno, como a criação de polos logísticos e de áreas residenciais. "É o trânsito influenciando a urbanização. O estudo pode apontar, por exemplo, que em vez de permitir a construção de um prédio de dois andares às margens da Anel, o melhor é ter um de dez andares para que mais pessoas possam morar perto dos terminais de ônibus", afirmou o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas.
O projeto. O estudo faz parte de uma iniciativa do Fundo Global para o Meio Ambiente (Global Environment Facility - GEF), mecanismo de cooperação internacional que visa reduzir as emissões dos gases de efeito estufa. Além da capital mineira, São Paulo e Curitiba também aderiram ao projeto. Só para Belo Horizonte, foram destinados R$ 5,3 milhões, sendo que 10% desse valor vem da prefeitura, e o restante, do Banco Mundial.
O Anel Rodoviário foi escolhido como ponto de partida por fazer conexão com importantes corredores e estações de transporte coletivo, como as avenidas Cristiano Machado e a linha 1 do metrô. A ideia é que a via marginal do Anel se transforme em corredor exclusivo de ônibus, com faixas também para ciclistas e calçadas para pedestres. "O estudo é que vai dizer se essas propostas são viáveis", afirmou Freitas.
Outra possibilidade é a implantação de terminais de ônibus com elevadores nos viadutos sobre as avenidas Antônio Carlos e Pedro II, para que as pessoas possam pegar novas linhas do BRT. "O local pode se transformar em um avenida urbana, mas só depois da criação do Rodoanel. Antes, com o volume de carretas que a via recebe, não dá", concluiu Freitas.
Fonte: O TEMPO