Dona de casa passa 22 dias sem internet e telefone fixo
25 de Fevereiro de 2013
por: Juliana Gontijo
Se não fosse o celular, a dona de casa Maria Alcina Ferreira, 76, teria ficado completamente incomunicável. "Estou sem internet e telefone fixo desde o dia 1º de fevereiro. E antes disso, no dia 25 de janeiro, ambos os serviços começaram a falhar. Eu ficava sem o serviço de duas horas até o dia todo", conta Maria Alcina. A má prestação de serviços da operadora de telecomunicações pode ir parar na Justiça. "É possível pedir dano moral e desconto na fatura pelos dias sem o serviço prestado", observa o advogado Frederico Damato.
Para Maria Alcina, a internet é mais do que um lazer - é a forma mais acessível de entrar em contato com parte de sua família, que mora no exterior. "Eu falava com o meu filho, que está trabalhando no Canadá, e com minhas irmãs, em Portugal, pelo Skype, Messenger, e-mail, em geral uma vez por semana. Agora, estou sem notícias há mais de 20 dias. Não dá para ficar fazendo ligações internacionais pelo celular. A tarifa é muito cara", reclama.
Ela conta que suas irmãs que moram em Portugal ficaram preocupadas com a falta de notícias. "Por sorte, outra irmã, que mora no Brasil, pôde avisar a elas", diz. Ela conta que um técnico da GVT foi enviado pela empresa no começo do mês de fevereiro, mas que o problema não foi resolvido. "Ele constatou que o problema estava na rua, que teriam que trocar um cabo. No dia 17, fui informada que o problema seria resolvido 70 horas depois, o que não aconteceu", diz.
De acordo com Damato, se o serviço deixou de ser realizado num tempo razoável, frustradas as tentativas com a empresa, a saída pode ser o judiciário. "Cabe até mesmo indenização por dano material, desde que provado, no caso de um profissional que precisa da internet ou do telefone para trabalhar", diz o advogado.
Resolvido. A reportagem entrou em contato com a GVT na última quinta-feira e a empresa informou, via assessoria de imprensa, que na sexta-feira solucionaria o problema. E resolveu: 22 dias depois do início das falhas. Por meio de nota, a GVT informou que identificou um rompimento na fiação externa responsável pelo serviço na casa da cliente.
A operadora informou que os dias de indisponibilidade de internet e telefone serão descontados na próxima fatura. "O caso de Maria Alcina fará parte das análises da área de atendimento ao cliente da GVT para contribuir na melhoria de processos internos", diz trecho da nota. A operadora pediu desculpas pelo transtorno e ressaltou que o caso é pontual, dentro da base de usuários dos serviços da GVT em Minas Gerais, onde atua desde 2007.

Para Maria Alcina, a internet é mais do que um lazer - é a forma mais acessível de entrar em contato com parte de sua família, que mora no exterior. "Eu falava com o meu filho, que está trabalhando no Canadá, e com minhas irmãs, em Portugal, pelo Skype, Messenger, e-mail, em geral uma vez por semana. Agora, estou sem notícias há mais de 20 dias. Não dá para ficar fazendo ligações internacionais pelo celular. A tarifa é muito cara", reclama.
Ela conta que suas irmãs que moram em Portugal ficaram preocupadas com a falta de notícias. "Por sorte, outra irmã, que mora no Brasil, pôde avisar a elas", diz. Ela conta que um técnico da GVT foi enviado pela empresa no começo do mês de fevereiro, mas que o problema não foi resolvido. "Ele constatou que o problema estava na rua, que teriam que trocar um cabo. No dia 17, fui informada que o problema seria resolvido 70 horas depois, o que não aconteceu", diz.
De acordo com Damato, se o serviço deixou de ser realizado num tempo razoável, frustradas as tentativas com a empresa, a saída pode ser o judiciário. "Cabe até mesmo indenização por dano material, desde que provado, no caso de um profissional que precisa da internet ou do telefone para trabalhar", diz o advogado.
Resolvido. A reportagem entrou em contato com a GVT na última quinta-feira e a empresa informou, via assessoria de imprensa, que na sexta-feira solucionaria o problema. E resolveu: 22 dias depois do início das falhas. Por meio de nota, a GVT informou que identificou um rompimento na fiação externa responsável pelo serviço na casa da cliente.
A operadora informou que os dias de indisponibilidade de internet e telefone serão descontados na próxima fatura. "O caso de Maria Alcina fará parte das análises da área de atendimento ao cliente da GVT para contribuir na melhoria de processos internos", diz trecho da nota. A operadora pediu desculpas pelo transtorno e ressaltou que o caso é pontual, dentro da base de usuários dos serviços da GVT em Minas Gerais, onde atua desde 2007.

Insatisfatório
Serviço móvel também falhas
Os problemas para acessar a internet não acontecem apenas com os consumidores que utilizam banda larga fixa. O estudante universitário Thiago Antunes de Oliveira e Souza, 26, conta que utiliza a internet móvel da TIM, que deixa a desejar. "Tem alguns lugares em que o serviço funciona, como no Coração Eucarístico, perto da faculdade. Mas na minha casa, em Contagem, o sinal piora muito", reclama ele.
De acordo com o estudante, o problema não está restrito às duas cidades mineiras. "Fui fazer um trabalho no Rio de Janeiro, entre os dias 27 de janeiro e 8 de fevereiro deste ano, e, em diversos locais, a internet não pegava. Com o notebook, a situação era pior. Já o acesso pelo celular, em algumas ocasiões, era melhor".
Por meio de nota, a TIM informa que não identificou falhas significativas na rede 3G nas áreas mencionadas pelo cliente. "A operadora esclarece, ainda, que os serviços prestados estão sujeitos a variações técnicas, tais como a ocorrência de áreas de sombra em função do relevo e de edificações. A operadora está atenta à questão e trabalha continuamente para melhorar e ampliar sua cobertura de rede em todo o país". (JG)
De acordo com o estudante, o problema não está restrito às duas cidades mineiras. "Fui fazer um trabalho no Rio de Janeiro, entre os dias 27 de janeiro e 8 de fevereiro deste ano, e, em diversos locais, a internet não pegava. Com o notebook, a situação era pior. Já o acesso pelo celular, em algumas ocasiões, era melhor".
Por meio de nota, a TIM informa que não identificou falhas significativas na rede 3G nas áreas mencionadas pelo cliente. "A operadora esclarece, ainda, que os serviços prestados estão sujeitos a variações técnicas, tais como a ocorrência de áreas de sombra em função do relevo e de edificações. A operadora está atenta à questão e trabalha continuamente para melhorar e ampliar sua cobertura de rede em todo o país". (JG)
Fonte: O TEMPO