BH e outras cidades-sede da Copa agora têm 4G

17 de Abril de 2013

Brasília. A empresa Claro lançou ontem em 11 cidades do país o serviço de internet 4G - com possibilidade de acesso à internet até dez vezes mais rápido que pelo atual modelo 3G. De acordo com o presidente da empresa, Carlos Zenteno, além das cidades-sedes da Copa das Confederações - Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Recife e Brasília -, o serviço também está disponível para venda desde ontem em Porto Alegre, Curitiba, Campos do Jordão, Paraty e Búzios.

A empresa informou que irá vender pacotes para acesso a dados com preços equivalentes aos já comercializados na rede 3G. Entretanto, todos os pacotes devem oferecer maior quantidade de dados, o que deve encarecer o produto. Os pacotes mais básicos devem custar a partir de R$ 129.

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que os preços dos serviços 4G devem começar mais caros, mas a expectativa é que podem cair à medida que mais clientes passem a aderir à nova tecnologia.

Bernardo disse ainda que o serviço 3G deve começar a registrar um desempenho melhor com a migração de usuários para o 4G. "Portanto, o serviço vai ficar menos congestionado." Ele disse que pelo menos 11 fabricantes começaram ou iniciarão a produção de smartphones compatíveis com a nova tecnologia.

Balanço. Ainda ontem a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que, até o fim do ano, 4 milhões de usuários da telefonia móvel devem ter um celular 4G.

O número de aparelhos celulares ativos no Brasil chega a 264 milhões, segundo a Anatel. A internet móvel está ativa em 68,2 milhões de aparelhos. De acordo com a reguladora, a média nacional equivale a 1,3 aparelho por habitante.

Apenas no mês de março foram registradas quase um milhão de novas habilitações. O número representa um crescimento de 0,38% na base de assinantes em relação a fevereiro.

A pesquisa da agência indica que a maior parte dessas linhas continuam sendo contratos no modelo pré-pago, 80% do total.

Câmara rejeita maior punição a operadoras

Rio de Janeiro. A comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados rejeitou o Projeto de Lei 3140/12, que aumenta a punição das prestadoras de serviço de telefonia celular em caso de suspensão injustificada do serviço ou de cobrança indevida. Pela proposta, a empresa será obrigada a indenizar o usuário em três vezes o valor da assinatura básica em caso de suspensão e de cinco vezes em caso de cobrança indevida - hoje, o Código de Defesa do Consumidor prevê pagar o dobro.

 

Fonte: O TEMPO

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