Cesta básica sobe pelo 2º mês consecutivo e já representa 43% do salário mínimo

06 de Julho de 2012

A cesta básica ficou mais cara em 14 das 17 capitais brasileiras pesquisadas pelo Dieese. Em Belo Horizonte, apresentou aumento de 0,69%, custando R$ 268,29. Batata (26,5%) e tomate (20%) tiveram as maiores altas, na comparação com maio. Para um trabalhador que recebe um salário mínimo (R$ 622), a cesta básica representa 43,13% da renda mensal.

Os resultados foram divulgados ontem pela Fundação Ipead/UFMG. Mesmo sendo o segundo mês consecutivo que a cesta tem elevação nos preços, o professor da instituição, Wanderley Ramalho, diz que os aumentos são normais. "Os preços estão subindo, mas nada que assuste porque a inflação está sob controle. Alguns produtos tiveram a produção prejudicada na época das chuvas e essa variação de preços pode ser um ajustamento do mercado", diz.

O Dieese estima mensalmente o salário mínimo necessário para a compra da cesta, que, em junho, foi correspondente a R$ 2.416,38 (3,88 vezes o salário mínimo vigente), valor superior ao de maio (R$ $ 2.383,28, ou 3,83 vezes).

O cálculo é feito levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

 

Fonte: O TEMPO

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