Inflação fica em 0,55% e volta para dentro da meta
09 de Maio de 2013
Rio de Janeiro. A inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), avançou para 0,55% em abril, em comparação com alta de 0,47% apurada em março. A taxa é inferior ao índice registrado em abril de 2012, quando ficou em 0,64%.
Os remédios foram os grandes vilões da inflação do mês passado, com alta de 2,99% e impacto de 0,10 ponto percentual no índice. O ajuste do preço dos remédios foi autorizado pelo governo em 31 de março. O resultado veio bem acima das estimativas de mercado, que previam taxa em torno dos 0,47%.
Mesmo assim, reduz o acumulado do IPCA em 12 meses para 6,49%, abaixo do teto da meta do governo para a inflação, de 6,50%, ultrapassada em março. Para o acumulado, o mercado previa 6,41%.
Os preços do grupo alimentação e bebidas subiram 0,96%, contra 1,14% do mês anterior. Já a habitação subiu 0,62%, contra 0,51% em março. Os empregados domésticos, que integram o grupo de não alimentícios junto com remédios, também não deram trégua no mês passado, ficando em segundo lugar como maior alta individual, de 1,25%.
Deflações. As únicas deflações foram observadas nos grupos transporte e comunicação, em queda de 0,19% e 0,32%, respectivamente.
Os preços monitorados também contribuíram para evitar uma alta maior da inflação, com destaque para a redução das tarifas de energia elétrica e do telefone fixo. A energia elétrica residencial caiu 0,25% em abril, acumulando redução de 18,25% no ano, e o telefone fixo teve queda de 1,06%, uma deflação de 0,58% no ano. A maior queda entre os preços monitorados ficou por conta das passagens aéreas, de 9,12%. A energia elétrica, o gás natural, a água e esgoto e o táxi são os itens que deverão influenciar o IPCA em maio, segundo o IBGE. Para a Fundação Getúlio Vargas, inflação deve desacelerar em maio.
Os remédios foram os grandes vilões da inflação do mês passado, com alta de 2,99% e impacto de 0,10 ponto percentual no índice. O ajuste do preço dos remédios foi autorizado pelo governo em 31 de março. O resultado veio bem acima das estimativas de mercado, que previam taxa em torno dos 0,47%.
Mesmo assim, reduz o acumulado do IPCA em 12 meses para 6,49%, abaixo do teto da meta do governo para a inflação, de 6,50%, ultrapassada em março. Para o acumulado, o mercado previa 6,41%.
Os preços do grupo alimentação e bebidas subiram 0,96%, contra 1,14% do mês anterior. Já a habitação subiu 0,62%, contra 0,51% em março. Os empregados domésticos, que integram o grupo de não alimentícios junto com remédios, também não deram trégua no mês passado, ficando em segundo lugar como maior alta individual, de 1,25%.
Deflações. As únicas deflações foram observadas nos grupos transporte e comunicação, em queda de 0,19% e 0,32%, respectivamente.
Os preços monitorados também contribuíram para evitar uma alta maior da inflação, com destaque para a redução das tarifas de energia elétrica e do telefone fixo. A energia elétrica residencial caiu 0,25% em abril, acumulando redução de 18,25% no ano, e o telefone fixo teve queda de 1,06%, uma deflação de 0,58% no ano. A maior queda entre os preços monitorados ficou por conta das passagens aéreas, de 9,12%. A energia elétrica, o gás natural, a água e esgoto e o táxi são os itens que deverão influenciar o IPCA em maio, segundo o IBGE. Para a Fundação Getúlio Vargas, inflação deve desacelerar em maio.
Batata e tomate
Alimentos ainda pesam sobre o IPCA
Rio de Janeiro. Os alimentos continuaram a pressionar o IPCA em abril, contra as expectativas. As refeições fora de casa cederam levemente em relação ao mês anterior, subindo 0,69% ante taxa de 0,72% em março.
Entre os alimentos que mais subiram em abril estão a batata inglesa (16,16%), a cebola (10,96%), o feijão carioca (9,44%) e a cenoura (7,82%). O tomate continuou em alta, subindo 7,39% em abril. Na lanterna das altas do mês, porém já registrando elevação de 3,73% no ano, o pão francês subiu 0,80%, depois de já ter aumentado 0,69% em março.
De acordo com Eulina Nunes dos Santos, economista do IBGE, os produtos da cesta básica desonerados pelo governo ajudaram a conter o índice. O açúcar, por exemplo, teve queda de 4,50% e o óleo de soja, de 2,87%.
Entre os alimentos que mais subiram em abril estão a batata inglesa (16,16%), a cebola (10,96%), o feijão carioca (9,44%) e a cenoura (7,82%). O tomate continuou em alta, subindo 7,39% em abril. Na lanterna das altas do mês, porém já registrando elevação de 3,73% no ano, o pão francês subiu 0,80%, depois de já ter aumentado 0,69% em março.
De acordo com Eulina Nunes dos Santos, economista do IBGE, os produtos da cesta básica desonerados pelo governo ajudaram a conter o índice. O açúcar, por exemplo, teve queda de 4,50% e o óleo de soja, de 2,87%.
Fonte: O TEMPO