Alimentos não serão mais vilões da inflação
São Paulo. Em maio, a alimentação não vai mais ser a “vilã da inflação”, prevê o economista-chefe do banco ABC Brasil, Luis Otávio de Souza Leal, mas outras pressões já começam a surgir para os próximos meses. Um exemplo é o reajuste do valor dos medicamentos, autorizado em abril. Em junho, é esperada a pressão do reajuste das tarifas de ônibus, adiado para junho em São Paulo e no Rio de Janeiro a pedido do governo federal para segurar a alta inflação do início de 2013.
Atacado. A expectativa do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de que uma deflação no atacado vá se refletir nos preços ao consumidor nas próximas leituras do Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encontrar alguns obstáculos. Além do problema da defasagem do repasse, apontado por analistas como “surpreendentemente mais lento este ano”, ainda há o fato de que quedas nos preços ao produtor já estão menores.
“As coletas que temos no atacado estão indicando que a deflação no preço de produtos agrícola acabou no mês de maio”, afirmou o economista-chefe do banco ABC Brasil, Luis Otávio de Souza Leal.
Fonte: O TEMPO