Novo CTI inaugurado em BH aumenta em 30% capacidade de atendimento dos pacientes do SUS

Equipado com 10 leitos, o novo CTI foi construído no espaço onde funcionava a antiga hemodiálise do hospital, e todas as obras e equipamentos foram custeados com recursos do Governo de Minas, viabilizados por meio de convênios com a SES-MG. Com os novos leitos, a unidade passa a contar com 42 leitos de CTI, sendo que, ao todo, o Complexo Hospitalar possui 328 leitos voltados integralmente ao atendimento das demandas do SUS.

Com o novo CTI serão atendidos mais 75 pacientes por mês, o que equivale a 30% de aumento na capacidade de atendimento dos pacientes do SUS. Além disso, os novos leitos vão possibilitar ao hospital a infraestrutura necessária para se habilitar em atendimentos de alta complexidade, como neurocirurgia, por exemplo.

Outras inaugurações

Além da construção dos novos leitos, o convênio com a SES-MG possibilitou a reforma no Bloco Cirúrgico da unidade Concórdia, que passou a contar com mais duas salas, além das cinco já existentes. “Com a ampliação, será possível a realização de mais 250 cirurgias por mês, o que equivale a subir os procedimentos para 750 por mês”, afirma o superintendente geral do Complexo Hospitalar São Francisco, Helder Yankous Santos. Além da readequação do espaço físico, outros equipamentos foram adquiridos, como mesa cirúrgica, carrinho de anestesia, sistema de gás comprimido e bisturi elétrico.

Para dar suporte aos projetos que vem sendo implantados no Complexo Hospitalar São Francisco, como a nova hemodiálise inaugurada em janeiro, que conta com 35 máquinas e realiza em torno de 2.700 sessões por mês, e para viabilizar os novos projetos, como o próprio CTI, a ampliação do suprimento de energia elétrica da unidade Concórdia era imprescindível. “Com a construção da subestação de energia elétrica, toda a demanda do hospital será suprida e torna possível a expansão de outros projetos, como a nova ampliação da hemodiálise, que irá dobrar de tamanho no próximo ano”, completa o superintendente geral do Complexo Hospitalar.

Fonte: O TEMPO