Veja como estão as paralisações em BH nesta quinta-feira
11 de Julho de 2013
por: Fernanda Borges e Luana Cruz
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Usuários do metrô que tentaram embarcar na Estação Vilarinho, nesta manhã, tiveram que voltar |
Várias categorias prometem aderir à paralisação marcada para esta quinta-feira, no Dia Nacional de Luta. Em Belo Horizonte, o metrô está parado desde 1h. Ao menos 14 estados brasileiros já estão com indicativos de paralisação. Escolas públicas, agências bancárias, hospitais e postos de saúde e parte do comércio também podem não funcionar hoje na capital mineira, no interior de Minas e nas principais cidades do país.
Confira as manifestações:
8h34 - O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de BH (STTRBH) informou que manifestantes ligados a movimentos sociais estão bloqueando as entradas de ônibus nas estações Barreiro, Venda Nova e Diamante. O diretor de comunicação do STTR-BH, Carlos Henrique Marques ressaltou que os motoristas e cobradores ainda não aderiram às paralisações. "Nosso objetivo é trabalhar para levar os manifestantes para a Praça Sete", disse.
8h24 – Os manifestantes que ocupavam a Avenida Amazonas, na Cidade Industrial, liberaram a pista, mas o trânsito está retido nos dois sentidos, conforme informou a BHTrans.
8h20 – As paralisações desta quinta-feira provocaram grandes engarrafamentos no trânsito da Grande BH. De acordo com a BHTrans e PM, as situações mais complicadas ocorrem nas regiões Oeste e Barreiro, em Belo Horizonte. A entrada e saída da cidade de Contagem, pela Avenida Amazonas e Via Expressa também estão caóticas.
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7h46 - O Sindicato dos Metroviários (Sindimetro) confirmou que todas as estações estão paradas nesta quinta-feira. A categoria reforçou que não vai acatar a liminar que exige uma escala mínima de circulação nos horários de pico durante a paralisação, mesmo sob pena de multa de R$ 5 mil por dia. O sindicato disse que vai tentar recorrer da decisão judicial por entender que o movimento é legal. A paralisação é de 24h.
7h30 – De acordo com a Polícia Militar, o clima esquentou na Estação Barreiro, porque cerca de 180 rodoviários estão em protesto tentando impedir que passageiros sigam viagem. Várias viaturas estão no terminal para controlar a confusão.
7h35 - Com medo de que a greve geral afete a chegada ou saída de passageiros, a Vale suspendeu viagens do trem de turismo nesta quinta-feira. A medida é preventiva para garantir a segurança de quem usa o transporte. A empresa informa que passageiros que tinham viagem programada têm até 30 dias para remarcar ou solicitar o reembolso.
7h15 - A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) informou que todas as estações estão fechadas. Em nota, a companhia anunciou que conseguiu junto ao Tribunal Regional do Trabalho uma liminar que exige uma escala mínima de circulação durante a paralisação. Segundo a decisão judicial, o metrô teria que funcionar em escala mínima nos horários de pico com 50% dos trens circulando das 5h20 às 9h e das 17h às 20h. Em caso de descumprimento o sindicato terá que pagar multa de R$ 5 mil, por dia. Os trabalhadores já informaram que não vão acatar a decisão judicial.
Na manhã desta quinta-feira, cerca de 500 metroviários vão se reunir na Praça da Estação e seguir até a Praça Sete, onde outras categorias se concentram às 10h antes sair em caminhada até a Prefeitura de Belo Horizonte e em seguida ate a Câmara Municipal.
Já os coletivos circulam na manhã de hoje, mas os usuários reclamam que os ônibus estão chegando com atraso. O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de BH já havia alertado que a adesão ao movimento é facultativo e caberá ao trabalhador parar ou não as atividades. No entanto, a BHTrans e o Batalhão de Trânsito da PM informou que os ônibus não estão entrando e saindo das estações Venda Nova e Barreiro. Tudo indica que há uma mobilização isolada nesses terminais.
Manifestantes fecharam a Avenida Amazonas, no sentido Contagem/Belo Horizonte na manhã desta quinta-feira. Cerca de 250 pessoas se reuniram para protestar quase no entroncamento com o Anel Rodoviário, na Cidade Industrial. De acordo com o Batalhão de Trânsito da Polícia Militar (PM), o grupo fecha a avenida por alguns minutos depois se dirige à calçada. Por causa dessa movimentação há reflexos de congestionamento na Região do Barreiro, na Avenida Cardeal Eugênio Pacelli e na BR-381.
Fonte: Estado de Minas