Final de ano: tempo de reflexão, de quietude e de sondagem da alma

22 de Dezembro de 2016

Estamos no final do ano e uma das frases mais ouvidas é: passou tão rápido. Realmente, vivemos em velocidade e a correria do dia a dia faz com que o tempo nos atropele e deixemos de perceber muito do que acontece em nossa volta.

Um dia continua tendo 24 horas, uma hora vale 60 minutos e cada minuto ainda tem 60 segundos. Mas há uma sensação generalizada de que não conseguimos fazer tudo que queremos. Falta tempo. Pagamos fortunas por engenhocas tecnológicas que deveriam facilitar nossa vida e continuamos com uma pressa insaciável.

Que tal, nesta passagem para um novo ano, depois de toda correria, fecharmos um pouco para balanço? Momento necessário de avaliação, de contagem, de rever acertos e de conclusões, positivas ou negativas, de lucros ou perdas.

Um tempo para nós mesmos para pensarmos, repensarmos, tomarmos decisões e, talvez, definir novos rumos que realmente venham a fazer diferença no novo ano.

Nesta reavaliação devemos considerar algumas perguntas, por exemplo: como está minha família e como tenho me relacionado com meus entes mais próximos e queridos? Que espaço tenho reservado para meus amigos, colegas de trabalho e outros que me são caros? Como vai minha vida com Deus? De que forma tenho usado os talentos e dons que Ele me deu? Tenho tido compaixão com meus irmãos mais necessitados?

Não podemos deixar que a vida acelerada nos consuma o encanto que nos é oferecido todos os dias, embora nem sempre consigamos enxergá-lo, ou que nos leve a fechar os olhos para a realidade que nos cerca. Que tal, no novo ano, pisarmos um pouco no freio e estabelecermos algumas metas que nos deixarão mais felizes e realizados? Não é esse o nosso objetivo aqui nesse mundo?

São atitudes simples, mas que se mostrarão extremamente prazerosas, como separar um tempo para desligarmos toda a tecnologia que nos cerca - internet, celulares, computadores, televisão - e aproveitar para sentarmos sozinhos com nossos pensamentos.

Vamos fazer refeições à mesa com nossos familiares e contar como foi o dia, partilhar experiências, alegrias e decepções; reservar espaços na agenda para o encontro com os amigos, com direito a prosa e o riso solto.

Que tal um sorriso e um bom dia para aquele que passa por nós na rua, no elevador, na padaria da esquina? E, porque não, encontrar um hobby que desacelere nossa rotina, como pintar, caminhar, fazer ioga, dança e o que mais der na cabeça.

Ao fazermos um balanço amplo, total e irrestrito de nossa vida, certamente haverá muita coisa para ser ajustada. Que neste fim de ano sejamos ousados o suficiente para uma verdadeira reflexão e que 2017 venha com novas expectativas e vontades.

Como diz o poeta Mário Quintana, “A felicidade é um sentimento simples: você pode encontrá-la e deixá-la ir embora, por não perceber a sua simplicidade”.

Feliz Natal e um 2017 de muitas alegrias!
Diretoria do Sitipan

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