Supermercados não vendem sacola, mas também não dão
01 de Agosto de 2012 às 09:20
por: Ana Arsênio
O consumidor que for hoje às compras nos supermercados de Belo Horizonte e esquecer de levar a sacola retornável pode ser obrigado a carregar a mercadoria literalmente nas mãos ou comprar uma de pano, que é bem mais cara. A Associação Mineira de Supermercados (Amis) informou ontem que irá cumprir a decisão do Ministério Público Estadual de proibir a venda das sacolas ecológicas, as compostáveis, a partir de hoje. No entanto, enfatizou que a distribuição gratuita do material não é obrigatória.
Segundo o presidente da Amis, José Nogueira, a cada empresa caberá, individualmente, estabelecer as ações necessárias para o cumprimento da decisão do Ministério Público. O Super Nosso da Cidade Nova, por exemplo, já não vendia as sacolas retornáveis ontem, ou melhor, recolheu todas elas. Um gerente do estabelecimento informou que a determinação de não disponibilizar as sacolas havia sido passada pela direção da rede a todas as lojas.
"Como eu vou fazer para levar toda essa compra para casa?", questionava, indignado, o comerciante Wilson Araújo, 69, enquanto exibia, em frente ao supermercado, os produtos para café da manhã que havia adquirido. A assistente social Fernanda Patrocínio, 46, também estava indignada com a falta das sacolas no supermercado. "Eles tomam a decisão e o público que se dane. Estão tentando manipular o consumidor", disse, com os produtos também nas mãos.
O gerente do estabelecimento informou que estavam sendo disponibilizadas algumas caixas para os consumidores. Além de sacolas retornáveis, vendidas, cada uma, a R$ 3,99.
Prazo. Ontem, a Amis solicitou ao Ministério Público um prazo de 20 dias
para que a decisão de não vender mais as sacolas fosse cumprida. O promotor Amauri Artimos da Matta, entretanto, optou por manter a data de 1º de agosto.
O estabelecimento comercial que descumprir a determinação, ou seja, vender as sacolas ecológicas, estará sujeito a multa de R$ 556 a R$ 8 milhões, de acordo com o faturamento da empresa. Além disso, irá responder a processo administrativo.
A substituição das sacolas plásticas pelas ecológicas foi determinada pela Lei Municipal número 9.529, de 18 de abril de 2011.
Desde então, de acordo com a Amis, os 900 supermercados de Belo Horizonte - 300 empresas - registraram uma redução de 97% no consumo diário de sacolas. O índice caiu de 450 mil para 13 mil unidades/dia.
Segundo a Amis, o uso das sacolas acontece em pequenas compras não programadas, ou quando o consumidor se esquece de levar as retornáveis.
Segundo o presidente da Amis, José Nogueira, a cada empresa caberá, individualmente, estabelecer as ações necessárias para o cumprimento da decisão do Ministério Público. O Super Nosso da Cidade Nova, por exemplo, já não vendia as sacolas retornáveis ontem, ou melhor, recolheu todas elas. Um gerente do estabelecimento informou que a determinação de não disponibilizar as sacolas havia sido passada pela direção da rede a todas as lojas.
"Como eu vou fazer para levar toda essa compra para casa?", questionava, indignado, o comerciante Wilson Araújo, 69, enquanto exibia, em frente ao supermercado, os produtos para café da manhã que havia adquirido. A assistente social Fernanda Patrocínio, 46, também estava indignada com a falta das sacolas no supermercado. "Eles tomam a decisão e o público que se dane. Estão tentando manipular o consumidor", disse, com os produtos também nas mãos.
O gerente do estabelecimento informou que estavam sendo disponibilizadas algumas caixas para os consumidores. Além de sacolas retornáveis, vendidas, cada uma, a R$ 3,99.
Prazo. Ontem, a Amis solicitou ao Ministério Público um prazo de 20 dias
para que a decisão de não vender mais as sacolas fosse cumprida. O promotor Amauri Artimos da Matta, entretanto, optou por manter a data de 1º de agosto.
O estabelecimento comercial que descumprir a determinação, ou seja, vender as sacolas ecológicas, estará sujeito a multa de R$ 556 a R$ 8 milhões, de acordo com o faturamento da empresa. Além disso, irá responder a processo administrativo.
A substituição das sacolas plásticas pelas ecológicas foi determinada pela Lei Municipal número 9.529, de 18 de abril de 2011.
Desde então, de acordo com a Amis, os 900 supermercados de Belo Horizonte - 300 empresas - registraram uma redução de 97% no consumo diário de sacolas. O índice caiu de 450 mil para 13 mil unidades/dia.
Segundo a Amis, o uso das sacolas acontece em pequenas compras não programadas, ou quando o consumidor se esquece de levar as retornáveis.
Setor vai criar campanha para uso das reutilizáveis
A Associação Mineira de Supermercados (Amis) pensa em lançar uma campanha de conscientização junto ao consumidor enfatizando a importância da preservação do meio ambiente. "O consumidor da capital está habituado a levar as sacolas retornáveis às compras, queremos manter esse costume", disse o presidente da Amis, José Nogueira.
Ele teme que os consumidores passem a recorrer apenas às sacolas ecológicas se elas forem disponibilizadas, gratuitamente, em alta escala, pelos supermercados.
"O consumidor pode retomar o hábito de utilizar as sacolas. Temos que continuar mantendo a consciência ecológica", reforçou José Nogueira.
Segundo o presidente da Amis, a entidade está orientando seus associados para que ampliem ainda mais o incentivo ao uso das sacolas retornáveis por meio de promoções, ofertas do produto de baixo custo, entre outras iniciativas.
"O supermercado pode, por exemplo, optar por oferecer uma sacola retornável de graça a quem comprar acima de um valor estipulado por ele. Acredito que haverá um grande esforço nesse sentido para manter o cliente", disse o presidente da Amis. (AA)
Ele teme que os consumidores passem a recorrer apenas às sacolas ecológicas se elas forem disponibilizadas, gratuitamente, em alta escala, pelos supermercados.
"O consumidor pode retomar o hábito de utilizar as sacolas. Temos que continuar mantendo a consciência ecológica", reforçou José Nogueira.
Segundo o presidente da Amis, a entidade está orientando seus associados para que ampliem ainda mais o incentivo ao uso das sacolas retornáveis por meio de promoções, ofertas do produto de baixo custo, entre outras iniciativas.
"O supermercado pode, por exemplo, optar por oferecer uma sacola retornável de graça a quem comprar acima de um valor estipulado por ele. Acredito que haverá um grande esforço nesse sentido para manter o cliente", disse o presidente da Amis. (AA)
Fonte: O TEMPO