Patrus promete maior diálogo com taxistas, mas evita falar em licitação

09 de Agosto de 2012 às 09:19
por: Bertha Maakaroun

 

Patrus pediu votos durante a Feira Táxi, no sindicato da categoria
 ( Jair Amaral/EM/D.A Press)  
Patrus pediu votos durante a Feira Táxi, no sindicato da categoria

 

O candidato a prefeito de Belo Horizonte Patrus Ananias (PT) dissenessa quarta-feira , em visita à Feira Táxi, no Sindicato dos Taxistas de Belo Horizonte (Sincavir), que se for eleito, vai implantar na capital mineira, em parceria com a categoria, compeerativas e sindocato, o melhor serviço de táxi do Brasil. “Os taxistas cumprem papel fundamental no trânsito e no transporte coletivo. Esse serviço é tão importante para garantir o trânsito ágil quanto a conclusão de obras que vamos fazer, como a do Rodoanel, a integração do sistema viário da cidade ao Anel Rodoviário e o metrô”, disse. Acompanhado do candidato a vice em sua chapa, Aloisio Vasconcelos (PMDB), e de apoiadores, Patrus visitou um a um os estandes.

Ao ser indagado sobre a sua posição em relação à possibilidade de revisão das placas de táxi entregues sem licitação, Patrus afirmou que todas as questões serão encaminhadas por meio do diálogo. “Sempre caracterizei a minha gestão pública, como prefeito de Belo Horizonte e como ministro do Bolsa-Família e das políticas sociais do governo Lula, pela linha do diálogo. Acredito que a democracia ajuda a gestão eficaz”, disse. “Todas as questões serão encaminhadas por meio de uma permanente relação com o sindicato e entidades relacionadas ao trânsito, à mobilidade e ao transporte coletivo”, acrescentou.

Depois de visitar a feira, Patrus se reuniu com o presidente do Sincavir, Dirceu Efigênio Reis, além de outros presidentes de cooperativas. O candidato trocou ideias sobre a atividade. Os taxistas afirmaram que têm expectativa de uma maior interlocução com a PBH. “Nossa categoria não quer privilégios, mas um diálogo direto e aberto com a prefeitura”, disse Dirceu Efigênio Reis. Os taxistas assinalaram a necessidade de novos pontos de táxis e se queixaram das multas aplicadas no embarque e desembarque de passageiros. Também consideraram a necessidade de abertura de nova licitação para as placas.

Esmola Patrus também rebateu o prefeito Marcio Lacerda (PSB), que, anteontem, sem citar diretamente a quais programas sociais se referia, declarou que ter sensibilidade social não seria dar aos mais pobres “só esmola, ajudazinha em dinheiro”. Segundo o candidato do PT, que foi ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, a posição de Lacerda é preconceituosa. “ O candidato Marcio Lacerda considerou o Bolsa-Família como uma esmolinha. Considero essa posição atrasada, preconceituosa. O candidato deixou claro que é contra o Bolsa-Família e contra as políticas públicas sociais que promovem os pobres que eu implantei como ministro durante o governo Lula”, rebateu, prometendo integrar o Bolsa-Família com programas que promovam educação, saúde e cultura e “sobretudo oportunidades de trabalho em BH”.

 

Fonte: Estado de Minas

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