Carros populares somem e consumidor fica sem IPI menor
09 de Agosto de 2012 às 09:26
por: Ana Arsênio
O consumidor vai precisar de sorte para conseguir comprar o seu carro preferido, com IPI reduzido, nas concessionárias de Belo Horizonte. Alguns modelos, principalmente os mais populares, simplesmente desapareceram das lojas. Novas encomendas são aceitas pelas redes distribuidoras apenas com prazos de 40 a 90 dias para a entrega, ou seja, após o fim do prazo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) reduzido. Como o veículo só é faturado e, portanto, tributado, quando chega à concessionária, o prazo pedido para entrega será após o fim do benefício fiscal, que se encerra em 31 de agosto.
De acordo com Mauro Pinto Filho, presidente do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos de Minas Gerais (Sincodiv-MG), o desaparecimento de alguns modelos de veículos das concessionárias se deve ao aquecimento do mercado em função da redução do IPI. "Os vendedores oferecem aos consumidores o que têm no estoque", disse.
O novo Fiesta 1.6 está em falta nas concessionárias Ford. Em uma loja da região da Pampulha, foi vendido ontem o último modelo vermelho, a um valor de R$ 45 mil. "Não temos mais nada no estoque. Só deveremos receber mais modelos no final de setembro", disse uma vendedora. Ela sugeriu que a repórter (enquanto consumidora) se dirigisse à loja para conhecer outros modelos disponíveis.
Já o novo Gol, modelo 2013, também não é mais encontrado nas concessionárias Volkswagen. O veículo 1.0, cujo preço atual é R$ 27.990, só deverá voltas às lojas em setembro. Quem informa é Mauro Pinto, que é proprietário de concessionárias Volkswagen em três cidades mineiras.
Um vendedor da Automax, localizada na avenida Raja Gabablia, disse que não há o novo Palio para entrega imediata. "Você pode procurar em qualquer concessionária que dificilmente vai encontrar", disse. O novo Uno 1.4 na mesma loja só é encontrado na cor prata. Se a opção for pelo vermelho, por exemplo, o consumidor terá que esperar 90 dias e pagar 4% a mais pelo carro, cujo valor atual é de R$ 34.150.
De acordo com Mauro Pinto Filho, presidente do Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos de Minas Gerais (Sincodiv-MG), o desaparecimento de alguns modelos de veículos das concessionárias se deve ao aquecimento do mercado em função da redução do IPI. "Os vendedores oferecem aos consumidores o que têm no estoque", disse.
O novo Fiesta 1.6 está em falta nas concessionárias Ford. Em uma loja da região da Pampulha, foi vendido ontem o último modelo vermelho, a um valor de R$ 45 mil. "Não temos mais nada no estoque. Só deveremos receber mais modelos no final de setembro", disse uma vendedora. Ela sugeriu que a repórter (enquanto consumidora) se dirigisse à loja para conhecer outros modelos disponíveis.
Já o novo Gol, modelo 2013, também não é mais encontrado nas concessionárias Volkswagen. O veículo 1.0, cujo preço atual é R$ 27.990, só deverá voltas às lojas em setembro. Quem informa é Mauro Pinto, que é proprietário de concessionárias Volkswagen em três cidades mineiras.
Um vendedor da Automax, localizada na avenida Raja Gabablia, disse que não há o novo Palio para entrega imediata. "Você pode procurar em qualquer concessionária que dificilmente vai encontrar", disse. O novo Uno 1.4 na mesma loja só é encontrado na cor prata. Se a opção for pelo vermelho, por exemplo, o consumidor terá que esperar 90 dias e pagar 4% a mais pelo carro, cujo valor atual é de R$ 34.150.
Cartela de veículos impede novos pedidos
Cada concessionária possui uma cartela com a quantidade de veículos que tem o direito de requisitar junto às montadoras. "Os pedidos são renovados a cada 90 dias, o que podemos fazer é a troca de um modelo pedido por outro", justificou o presidente do Sincodiv-MG, Mauro Pinto de Moraes Filho.
Segundo ele, o pedido de substituição de veículos só pode ser feito a cada três semanas. "As montadoras também estão com um excesso de pedidos", disse.
Em julho último, foram emplacados no Estado 61.301 veículos, número superior em 9,67% ao de junho, que fechou com 55.897.
O assessor jurídico do Procon da Assembleia Legislativa de Minas, Alexandre Werneck, disse, que nesses casos, o consumidor não tem muito o que fazer. "Quando se trata de imposto, não temos como intervir. O que prevalece é o valor cobrado pelo veículo no dia em que for efetuado o pagamento", disse. (AA)
Segundo ele, o pedido de substituição de veículos só pode ser feito a cada três semanas. "As montadoras também estão com um excesso de pedidos", disse.
Em julho último, foram emplacados no Estado 61.301 veículos, número superior em 9,67% ao de junho, que fechou com 55.897.
O assessor jurídico do Procon da Assembleia Legislativa de Minas, Alexandre Werneck, disse, que nesses casos, o consumidor não tem muito o que fazer. "Quando se trata de imposto, não temos como intervir. O que prevalece é o valor cobrado pelo veículo no dia em que for efetuado o pagamento", disse. (AA)
Inadimplência no pagamento para de subir após 17 meses
São Paulo. A inadimplência no financiamento de veículos recuou 0,1 ponto porcentual em junho na comparação com maio, depois de registrar alta por 17 meses consecutivos. De acordo com a Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef), o primeiro semestre terminou com 6% de inadimplência no saldo da carteira de veículos.
A última vez que a inadimplência não havia subido foi na comparação de dezembro de 2010 para janeiro de 2011, quando ficou estável em 2,6%.
"O mercado retomou o otimismo e o fluxo de clientes nas concessionárias cresceu. Com isso, todo o setor cresceu, inclusive as consultas a financiamentos e, também, o aumento de solicitações aprovadas ", disse o presidente da Anef, Décio Carbonari, em nota distribuída à imprensa.
A última vez que a inadimplência não havia subido foi na comparação de dezembro de 2010 para janeiro de 2011, quando ficou estável em 2,6%.
"O mercado retomou o otimismo e o fluxo de clientes nas concessionárias cresceu. Com isso, todo o setor cresceu, inclusive as consultas a financiamentos e, também, o aumento de solicitações aprovadas ", disse o presidente da Anef, Décio Carbonari, em nota distribuída à imprensa.
Briga agora é pelos compactos
São Paulo. A disputa pelo mercado brasileiro de carros compactos se acirra neste fim de ano com a chegada de novos produtos, do popular ao mais sofisticado. Ontem, a Toyota iniciou a produção do Etios na nova fábrica em Sorocaba (SP).
Anteontem, a Citroën apresentou o novo C3, um pouco maior que o anterior, para disputar o segmento premium. Em setembro, a Hyundai começa a produzir o HB20 na fábrica de Piracicaba (SP), que só será inaugurada oficialmente em novembro.
Para se antecipar aos concorrentes, a Volkswagen iniciou em julho as vendas do Gol G5 reestilizado. No fim do mês, será a vez da Renault apresentar nova versão do Sandero, com motor mais potente.
No início de 2013 chegam mais dois concorrentes dessa categoria, o Peugeot 208 (que será fabricado na mesma plataforma do C3) e o primeiro fruto do projeto Ônix, como tem sido chamada a nova família de carros que a General Motors vai produzir em Gravataí (RS). O compacto é o substituto do Corsa, que saiu de linha no mês passado.
"Esse é um dos segmentos mais concorridos no mercado brasileiro e quase todas as empresas estão nele ", diz Francesco Abbruzzesi, diretor geral da Citroën do Brasil, que pertence ao grupo francês PSA Peugeot Citroën. O C3 responde por 45% das vendas da marca no Brasil.
Anteontem, a Citroën apresentou o novo C3, um pouco maior que o anterior, para disputar o segmento premium. Em setembro, a Hyundai começa a produzir o HB20 na fábrica de Piracicaba (SP), que só será inaugurada oficialmente em novembro.
Para se antecipar aos concorrentes, a Volkswagen iniciou em julho as vendas do Gol G5 reestilizado. No fim do mês, será a vez da Renault apresentar nova versão do Sandero, com motor mais potente.
No início de 2013 chegam mais dois concorrentes dessa categoria, o Peugeot 208 (que será fabricado na mesma plataforma do C3) e o primeiro fruto do projeto Ônix, como tem sido chamada a nova família de carros que a General Motors vai produzir em Gravataí (RS). O compacto é o substituto do Corsa, que saiu de linha no mês passado.
"Esse é um dos segmentos mais concorridos no mercado brasileiro e quase todas as empresas estão nele ", diz Francesco Abbruzzesi, diretor geral da Citroën do Brasil, que pertence ao grupo francês PSA Peugeot Citroën. O C3 responde por 45% das vendas da marca no Brasil.
Fonte: O TEMPO