Gripe suína já matou sete vezes mais que em 2011

17 de Agosto de 2012 às 12:02
por: Jhonny Cazzeta
FOTO: CRISTIANO TRAD - 8.05.10
Vacinação e hábitos de higiene são melhores formas de prevenção

Cinco novas mortes em decorrência do vírus Influenza A H1N1, conhecido com gripe suína, foram confirmadas ontem pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Minas já registra 27 óbitos, um número sete vezes maior que em 2011, quando quatro pessoas infectadas com a gripe morreram no Estado. A situação, porém, nem de longe lembra o ano de 2009, quando ocorreu um surto da doença, com 217
óbitos.

As últimas mortes foram registradas em Contagem, na região metropolitana, e em Ilicínea, Varginha, Lavras e Campo Belo, todas cidades do Sul de Minas.

De acordo com o balanço da secretaria, foram notificados 1.615 casos. Desses, 78 já foram confirmados como sendo causados pelo vírus, mas outros 173 estão sendo investigados. A secretaria ainda analisa outras 14 mortes. Foram descartados 1.364 casos.

Belo Horizonte, com 14 casos, é a cidade com maior índice de infecção. Segundo a SES, a capital, no entanto, teve somente um óbito. Informação que vai contra dados da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte (SMSA), que afirma que pelo menos cinco pessoas morreram em decorrência da gripe. Duas delas residiam na capital e as outras três eram do interior do Estado, e se tratavam em hospitais da cidade.

Entre as 27 pessoas que morreram em Minas, três tinham entre 10 e 19 anos, cinco entre 20 e 39 anos, 15 entre 40 e 59 anos e quatro estavam acima dos 60 anos. A SES ainda informou que a maioria das vítimas tinha algum problema crônico de saúde.

Prevenção. Medidas de higiene reduzem o risco de contágio. Lavar com frequência as mãos com água e sabão, evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso pessoal e cobrir a boca e o nariz com lenços descartáveis ao tossir e espirrar são alguns dos hábitos que as pessoas devem adotar. Os principais sintomas da doença são febre alta, dificuldade para respirar e confusão mental.

 

 

Fonte: O TEMPO

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