Até 2014, operadoras terão de oferecer 40% na conexão 3G

21 de Agosto de 2012 às 09:58
por: Pedro Grossi

A pressão pela melhora na qualidade do serviço prestado pelas empresas de telefonia móvel não é apenas nas ligações telefônicas - com sinal ruim e ligações que caem com frequência. Os clientes também aguardam ações da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para cobrar das empresas melhoras na qualidade do acesso à internet pela conexão 3G.

"Não é um serviço nem um pouco confiável. Conseguimos razoavelmente enviar e-mails ou acessar alguns dados, mas depende da região da cidade em que a gente está", diz o representante comercial Luiz Felipe Teixeira. "Se é uma reunião importante ou um compromisso profissional, a gente fica sem saber se a conexão vai funcionar. Nós pagamos para não ter garantia do serviço", explica. Ele e outros quatro colegas de trabalho aproveitaram o intervalo da hora do almoço ontem para utilizar a conexão Wi-Fi oferecida gratuitamente por um shopping.

O vendedor Júnio Jerônimo paga um plano para acesso 3G, mas também estava usando a rede sem fio oferecida pelo shopping. "Para conseguir conexão 3G, depende muito do lugar e até da hora do dia".

Regulação. O projeto de regulamentação e criação de metas de desempenho para as empresas de telefonia móvel, que inclui pontos específicos sobre a internet 3G, começou em 2010, quando foi colocado em consulta pública e recebeu contribuições tanto da sociedade civil quanto das empresas.

A edição final da Resolução nº 575 foi publicada em 28 de outubro de 2011 pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), mas ainda não está sendo aplicada. No começo do ano, a Oi fez pedido de anulação das metas, que ainda estão sendo reavaliadas pela Anatel.

A expectativa é que as medidas passem a valer ainda neste ano. As regras, que passarão a ser impostas pela Anatel, determinam valores progressivos para cumprimento das velocidades contratadas. As exigências serão de, no mínimo, 20% da velocidade contratada em 2012, 30% em 2013 e 40% em 2014. A Anatel também informou que reclamações sobre má qualidade podem ser enviadas pelo site da agência, por e-mail, telefone ou pessoalmente nos escritórios regionais.



 

Fonte: O TEMPO

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