Cobrança indevida na conta de celular terá fiscalização
24 de Agosto de 2012 às 10:20
Registro de falhas nas faturas supera até reclamação por baixa qualidade
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai passar um pente-fino nos sistemas de faturamento das operadoras de telefonia celular. A agência quer levantar o número de contas que são enviadas com erros de cobrança para os consumidores, e o motivo dessas falhas, segundo revelou reportagem do jornal "Folha de S.Paulo" ontem.
As primeiras a sofrer inspeção serão a Vivo e a Claro, mas as demais operadoras também serão monitoradas. O registro de falhas nas contas mensais supera até as reclamações com a qualidade dos serviços.
A principal queixa dos usuários recai atualmente sobre problemas com as faturas - que vão da cobrança indevida de ligações e aplicação de tarifas inadequadas até a inclusão de pacotes que não foram contratados.
"Do nada, eu recebi uma conta de mais de R$ 8.000", conta Maria Elizabete de Albuquerque, 47, cliente
da Oi há cerca de um ano. "Quando contestei na operadora, enviaram uma nova conta ainda mais alta, no valor de R$ 11.600". Maria Elizabete conta que, quase um mês após o recebimento da primeira fatura, a situação de regularizou. "Continuei contestando os valores na operadora, mas não fiz reclamação na Anatel.
Depois de muita conversa, a conta chegou com o valor normal".
Ela percebeu porque o valor era muito alto, mas muitas pessoas pagam mais do que deviam porque as diferenças são de poucos reais, e não vêm discriminadas na conta. Problemas semelhantes, quando analisados pela Anatel, dão origem à aplicação de multas pontuais. Mas, na mais recente reunião do conselho diretor, a agência aprovou que a área de fiscalização faça também uma investigação minuciosa sobre os sistemas de cobrança das teles.
A ideia foi aceita pelos conselheiros durante análise de recursos apresentados pela Vivo e pela Claro contra a cobrança de multas - entre R$ 3.400 e R$ 15.300 - aplicadas após a agência confirmar equívocos em cobranças.
Fórmula misteriosa. Além de manter as sanções financeiras, os conselheiros relatores determinaram à Superintendência de Radiofrequência e Fiscalização que faça uma triagem sobre como essas empresas calculam os gastos dos usuários. Procuradas pela reportagem da "Folha de S.Paulo", a Claro e a Vivo informaram que não vão comentar a medida da Anatel. O Sindtelebrasil, sindicato que representa o setor, não se manifestou.
As primeiras a sofrer inspeção serão a Vivo e a Claro, mas as demais operadoras também serão monitoradas. O registro de falhas nas contas mensais supera até as reclamações com a qualidade dos serviços.
A principal queixa dos usuários recai atualmente sobre problemas com as faturas - que vão da cobrança indevida de ligações e aplicação de tarifas inadequadas até a inclusão de pacotes que não foram contratados.
"Do nada, eu recebi uma conta de mais de R$ 8.000", conta Maria Elizabete de Albuquerque, 47, cliente
da Oi há cerca de um ano. "Quando contestei na operadora, enviaram uma nova conta ainda mais alta, no valor de R$ 11.600". Maria Elizabete conta que, quase um mês após o recebimento da primeira fatura, a situação de regularizou. "Continuei contestando os valores na operadora, mas não fiz reclamação na Anatel.
Depois de muita conversa, a conta chegou com o valor normal".
Ela percebeu porque o valor era muito alto, mas muitas pessoas pagam mais do que deviam porque as diferenças são de poucos reais, e não vêm discriminadas na conta. Problemas semelhantes, quando analisados pela Anatel, dão origem à aplicação de multas pontuais. Mas, na mais recente reunião do conselho diretor, a agência aprovou que a área de fiscalização faça também uma investigação minuciosa sobre os sistemas de cobrança das teles.
A ideia foi aceita pelos conselheiros durante análise de recursos apresentados pela Vivo e pela Claro contra a cobrança de multas - entre R$ 3.400 e R$ 15.300 - aplicadas após a agência confirmar equívocos em cobranças.
Fórmula misteriosa. Além de manter as sanções financeiras, os conselheiros relatores determinaram à Superintendência de Radiofrequência e Fiscalização que faça uma triagem sobre como essas empresas calculam os gastos dos usuários. Procuradas pela reportagem da "Folha de S.Paulo", a Claro e a Vivo informaram que não vão comentar a medida da Anatel. O Sindtelebrasil, sindicato que representa o setor, não se manifestou.
Fonte: O TEMPO