Lacerda mantém ataque sem trégua contra Patrus, seu principal adversário Alice Maciel
30 de Agosto de 2012
por: Alice Maciel
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Marcio Lacerda afirma que petista deixou contas para seu sucessor |
O prefeito se encontrou com integrantes da Federação Brasileira de Instituições de Excepcionais (Febiex) no comitê central da campanha. Perguntado sobre a possibilidade de apoiar o senador Aécio Neves (PSDB), seu principal cabo eleitoral, à Presidência em 2014, Lacerda respondeu: “Por que não? Depende do momento, depende da posição do meu partido. Eu acho que tendo um candidato de Minas Gerais é muito difícil, depois de muitos anos, um mineiro não apoiá-lo”.
Durante a coletiva de imprensa, Lacerda anunciou que vai construir a sexta unidade do Restaurante Popular, desta vez no Bairro São Gabriel, Região Nordeste da capital. O prefeito também prometeu criar mais unidades de atendimento a consultas especializadas. Segundo ele, “as cirurgias eletivas são cirurgias não urgentes que a pessoa pode esperar”. “Mesmo em países de medicina socializada, países muito ricos como Canadá, às vezes a pessoa espera oito meses, um ano e não há nenhum dano à saúde por isso”, observou. O prefeito ressaltou que durante sua gestão foi feito um milhão de exames a mais em relação a de 2008.
Passe-livre
Lacerda se comprometeu a se reunir com os integrantes da Febiex para tentar resolver os problemas apresentados por eles, que também entregaram ao socialista propostas para o plano de governo. O prefeito cobrado pela suspensão do passe-livre (gratuidade no transporte público) concedido às crianças excepcionais assistidas pelas unidades de atendimento especializado, conveniadas com o governo do estado. Segundo a diretora de uma das clínicas, Flávia Mourão, mais de 80% das crianças tiveram o passe suspenso e, por não terem condições de pagar passagem, estão deixando de ir às consultas.
A assistente social, Cláudia Zico, reforçou que algumas famílias são barradas no momento que entram com documento para conseguir a gratuidade. Ela explicou que para ter o benefício essas famílias têm de atender critérios como renda, se a criança está matriculada na escola e se é portadora de deficiência. Cláudia ressaltou que todas as crianças atendidas se enquadram nas exigências, mas, mesmo assim, não estão conseguindo o passe. Segundo Lacerda, a prefeitura tem mais de 60 mil gratuidades no transporte público. “Isso é um custo pago pelos demais usuários. Então, o processo de seleção para dar gratuidade em função de deficiência é feito por médicos, não é feito por leigos”, justificou.
Fonte: Estado de Minas