Quinze cidades em MG farão ligações de graça em orelhão
Ficaram de fora SP, DF, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso e Tocantins
BRASÍLIA. A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou ontem a lista completa dos municípios em que a empresa Oi está proibida de cobrar pelas ligações feitas a partir de orelhões.
A medida foi tomada há pouco mais de uma semana e beneficia os usuários que usarem o aparelho público para realizar chamadas locais para telefones fixos.
No total, 2.020 municípios foram incluídos na determinação da agência em 21 Estados. Ficaram de fora São Paulo, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso e Tocantins. A Anatel estima que cerca de 29% da população pode ser beneficiada pela proibição da cobrança. A Oi já havia divulgado uma lista com as cidades com orelhões que fazem ligação gratuita.
De acordo com a agência, a medida foi criada a partir de uma fiscalização feita nos telefones públicos, de todas as concessionárias, em setembro do ano passado.
A agência constatou que 30% dos equipamentos públicos da Oi não funcionavam devidamente. Além disso, em algumas regiões em que a empresa opera não há quantidade suficiente de orelhões instalados - são necessários quatro para cada mil habitantes, em cada município.
Para fazer as ligações gratuitas, basta o usuário tirar o telefone do gancho e fazer a ligação ou poderá usar o cartão, mas o crédito não será consumido.
O Plano da Anatel começou em agosto de 2011, quando foi exigido de cada uma das concessionárias um plano de vistoria e reparo dos orelhões e melhoria nos sistemas de supervisão.
Desde o início do plano e até dezembro de 2012, estima-se que cerca de R$ 205 milhões serão investidos na recuperação dos orelhões em todo o país.
A medida vale até 30 de outubro para 1.278 municípios. Em 742 municípios dos 21 Estados afetados pela medida, o prazo será maior: até 31 de dezembro deste ano.
Em Minas Gerais, cerca de 223 mil pessoas serão beneficiadas em 15 municípios (veja a lista ao lado). A maior cidade do Estado listada é Novo Cruzeiro.
Fonte: O TEMPO