Brasil é o maior mercado consumidor de crack do mundo
06 de Setembro de 2012
País ocupa segunda posição quanto ao uso de cocaína, atrás apenas dos EUA
SÃO PAULO. O Brasil é o maior mercado mundial do crack e o segundo maior de cocaína, conforme resultado de pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisa de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Um milhão de pessoas utilizaram crack no último ano no país.
Os dados do estudo - que ouviu 4.600 pessoas com mais de 14 anos em 149 municípios do país - foram apresentados hoje na capital paulista. As informações são da Agência Brasil.
Os resultados do estudo, que tem o nome de Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), apontam ainda que o Brasil representa 20% do consumo mundial do crack. A cocaína fumada (crack e oxi) já foi usada pelo menos uma vez por 2,6 milhões de brasileiros, representando 1,4% dos adultos. Os adolescentes que já experimentaram esse tipo da droga foram 150 mil, o equivalente a 1%.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o uso da cocaína está diminuindo gradativamente nos países desenvolvidos. No entanto, nos emergentes, como o Brasil, a tendência é de crescimento, segundo a Unifesp.
De acordo com o relatório, cerca de 4% da população adulta brasileira, 6 milhões de pessoas, já experimentaram cocaína alguma vez na vida. Entre os adolescentes, jovens de 14 a 18 anos, 44 mil admitiram já ter usado a droga, o equivalente a 3% desse público. Em 2011, 2,6 milhões de adultos e 244 mil adolescentes usaram cocaína.
O levantamento do Inpad revelou também que a cocaína usada via intranasal (cheirada) é a mais comum. Aproximadamente 5,6 milhões de pessoas já a experimentaram na vida e, somente no último ano, 2,3 milhões fizeram uso. Entre os adolescentes, o uso é menor, 316 mil experimentaram durante a vida e 226 mil usaram no último ano.
A pesquisa também comparou o consumo de cocaína nas regiões brasileiras em 2011. No Sudeste está concentrado o maior número de usuários, 46% deles. No Nordeste estão 27%, no Norte 10%, Centro-Oeste 10% e Sul 7%. Relatórios com resultado e metodologia estão na página do Inpad na internet.
Os dados do estudo - que ouviu 4.600 pessoas com mais de 14 anos em 149 municípios do país - foram apresentados hoje na capital paulista. As informações são da Agência Brasil.
Os resultados do estudo, que tem o nome de Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), apontam ainda que o Brasil representa 20% do consumo mundial do crack. A cocaína fumada (crack e oxi) já foi usada pelo menos uma vez por 2,6 milhões de brasileiros, representando 1,4% dos adultos. Os adolescentes que já experimentaram esse tipo da droga foram 150 mil, o equivalente a 1%.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o uso da cocaína está diminuindo gradativamente nos países desenvolvidos. No entanto, nos emergentes, como o Brasil, a tendência é de crescimento, segundo a Unifesp.
De acordo com o relatório, cerca de 4% da população adulta brasileira, 6 milhões de pessoas, já experimentaram cocaína alguma vez na vida. Entre os adolescentes, jovens de 14 a 18 anos, 44 mil admitiram já ter usado a droga, o equivalente a 3% desse público. Em 2011, 2,6 milhões de adultos e 244 mil adolescentes usaram cocaína.
O levantamento do Inpad revelou também que a cocaína usada via intranasal (cheirada) é a mais comum. Aproximadamente 5,6 milhões de pessoas já a experimentaram na vida e, somente no último ano, 2,3 milhões fizeram uso. Entre os adolescentes, o uso é menor, 316 mil experimentaram durante a vida e 226 mil usaram no último ano.
A pesquisa também comparou o consumo de cocaína nas regiões brasileiras em 2011. No Sudeste está concentrado o maior número de usuários, 46% deles. No Nordeste estão 27%, no Norte 10%, Centro-Oeste 10% e Sul 7%. Relatórios com resultado e metodologia estão na página do Inpad na internet.
Comissão aprova vacina contra HPV no SUS
Brasília. Meninas de 9 a 13 anos poderão ser imunizadas contra o papilomavírus humano (HPV) pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Projeto de lei com esse objetivo, de autoria da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), foi aprovado no fim do mês passado pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS).
Como foi aprovado na forma de substitutivo, o projeto terá que ser submetido à votação em turno suplementar.
O texto inicial do projeto de lei do Senado (PLS 238/2011) prevê imunização para as mulheres de 9 a 40 anos. O substitutivo da relatora da matéria, senadora Marta Suplicy (PT-SP), porém, redefiniu para 9 a 13 anos o grupo prioritário para vacinação. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), argumentou a relatora, a vacinação em meninas nessa faixa etária é mais eficaz e representa maior economia para a saúde pública.
Marta Suplicy observou que apenas no primeiro ano será exigido um orçamento maior para a vacinação cerca de R$ 600 milhões, segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde. Já nos anos subsequentes, esse valor passa para R$ 150 milhões, pois serão vacinadas somente as meninas que entrarem nesse grupo. Cerca de 90% dos cânceres do colo do útero são causados pelo vírus HPV.
Como foi aprovado na forma de substitutivo, o projeto terá que ser submetido à votação em turno suplementar.
O texto inicial do projeto de lei do Senado (PLS 238/2011) prevê imunização para as mulheres de 9 a 40 anos. O substitutivo da relatora da matéria, senadora Marta Suplicy (PT-SP), porém, redefiniu para 9 a 13 anos o grupo prioritário para vacinação. De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), argumentou a relatora, a vacinação em meninas nessa faixa etária é mais eficaz e representa maior economia para a saúde pública.
Marta Suplicy observou que apenas no primeiro ano será exigido um orçamento maior para a vacinação cerca de R$ 600 milhões, segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde. Já nos anos subsequentes, esse valor passa para R$ 150 milhões, pois serão vacinadas somente as meninas que entrarem nesse grupo. Cerca de 90% dos cânceres do colo do útero são causados pelo vírus HPV.
Fonte: O TEMPO