BH terá gás natural encanado 50% mais barato que energia
12 de Junho de 2012
por: Pedro Grossi
A partir de fevereiro do ano que vem, consumidores residenciais de Belo Horizonte terão a opção de abandonar os botijões de gás para receber gás natural encanado. A Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig) pretende, até 2014, levar o gás encanado a pelo menos 1.900 clientes da capital nos próximos dois anos. O investimento total será de cerca de R$ 150 milhões. O gás também serve para aquecer chuveiros e, neste caso, é até 50% mais barato do que a energia elétrica.
Durante sua primeira fase, o projeto vai abranger apenas os bairros Santo Agostinho e Lourdes, na região Centro-Sul da capital. Até 2014, a intenção é atingir no total 22 bairros, a maioria deles na mesma região. Segundo o presidente da Gasmig, Fuad Noman, a escolha pela região foi pela facilidade logística, já que os dutos serão uma derivação do gasoduto já existente sob a avenida Amazonas, e pelo potencial de consumo dos clientes. O custo da implantação nos dois primeiros bairros é de R$ 5,65 milhões. A maior parte desses recursos será para a construção da linha-tronco de aço de 2 km de extensão.
Fuad Noman explicou que a utilização do gás natural pode representar uma economia de até 10% na comparação com o gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha. Se utilizado em sistemas de aquecimento de água, a economia pode chegar a 50% na comparação com a eletricidade. "Nossa maior dificuldade é ampliar a rede, porque é um trabalho lento e caro", disse Fuad, na manhã de ontem, durante assinatura do convênio que autoriza o início da implantação da rede. O início das obras está previsto para a segunda quinzena de julho, após a liberação do alvará da prefeitura e da licença ambiental.
De acordo com a Gasmig, o impacto da implantação da rede é mínimo, já que a escavação é subterrânea. O desafio é criar, praticamente do zero, uma rede que chegue a toda cidade. "São Paulo, que já oferece esse serviço a mais de cinco décadas, comemorou ano passado um recorde de chegar a mais 100 residências. É um trabalho lento. Temos de chegar de porta em porta", explicou. Por essa razão, não há previsão para quando o serviço vai estar disponível em outros bairros ou em cidades do interior, embora existam planos de oferecer o serviço em Poços de Caldas e Juiz de Fora.
Durante sua primeira fase, o projeto vai abranger apenas os bairros Santo Agostinho e Lourdes, na região Centro-Sul da capital. Até 2014, a intenção é atingir no total 22 bairros, a maioria deles na mesma região. Segundo o presidente da Gasmig, Fuad Noman, a escolha pela região foi pela facilidade logística, já que os dutos serão uma derivação do gasoduto já existente sob a avenida Amazonas, e pelo potencial de consumo dos clientes. O custo da implantação nos dois primeiros bairros é de R$ 5,65 milhões. A maior parte desses recursos será para a construção da linha-tronco de aço de 2 km de extensão.
Fuad Noman explicou que a utilização do gás natural pode representar uma economia de até 10% na comparação com o gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha. Se utilizado em sistemas de aquecimento de água, a economia pode chegar a 50% na comparação com a eletricidade. "Nossa maior dificuldade é ampliar a rede, porque é um trabalho lento e caro", disse Fuad, na manhã de ontem, durante assinatura do convênio que autoriza o início da implantação da rede. O início das obras está previsto para a segunda quinzena de julho, após a liberação do alvará da prefeitura e da licença ambiental.
De acordo com a Gasmig, o impacto da implantação da rede é mínimo, já que a escavação é subterrânea. O desafio é criar, praticamente do zero, uma rede que chegue a toda cidade. "São Paulo, que já oferece esse serviço a mais de cinco décadas, comemorou ano passado um recorde de chegar a mais 100 residências. É um trabalho lento. Temos de chegar de porta em porta", explicou. Por essa razão, não há previsão para quando o serviço vai estar disponível em outros bairros ou em cidades do interior, embora existam planos de oferecer o serviço em Poços de Caldas e Juiz de Fora.
Diferenças
Natural. O gás natural é mais leve que o ar e se dissipa facilmente em caso de vazamento. O GLP (gás de cozinha) é o liquefeito de petróleo, é mais pesado, tem a chama menos constante e fica em cilindros.
FOTO: GASMIG / DIVULGAÇÃO
O presidente da Gasmig, Fuad Noman, assinou a ordem de serviço
Recursos
Contratos da empresa já somam R$ 180 milhões
O contrato de R$ 150 milhões com a empresa espanhola Elecnor para a implantação da rede de distribuição de gás natural até 2014 é válido apenas para Belo Horizonte. Um outro contrato, de R$ 30 milhões, foi firmado com a empresa Evolução, por dois anos, para "adensamento da rede". Fuad Noman, presidente da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), explicou que esse contrato foi firmado para trabalhos pontuais onde a empresa opera, como no Sul de Minas e no Vale do Aço. "Às vezes é preciso estender a rede em algumas centenas de metros ou outros pequenos trabalhos. Foi feita uma licitação pública e a Evolução ganhou o direito de realizar este trabalho", explicou.
Distribuição. O primeiro prédio a receber o gás natural canalizado será o edifício Chamonix, localizado na rua Paracatu, no bairro Santo Agostinho. "A Gasmig nos procurou e pelas vantagens apresentadas não tínhamos como não aceitar a proposta", diz o síndico do edifício, Sérgio Guimarães Villaça.
O gás natural que será comercializado em Belo Horizonte virá da Petrobrás no Rio de Janeiro. Ele vai sair ou de Volta Redonda ou da Bacia de Campos. As recentes reservas de gás descobertas pela Gasmig no Norte de Minas estão, segundo Fuad, em fase de análise. "Há estudos que apontam uma grande reserva, mas ainda demora até a exploração", (PG)
Distribuição. O primeiro prédio a receber o gás natural canalizado será o edifício Chamonix, localizado na rua Paracatu, no bairro Santo Agostinho. "A Gasmig nos procurou e pelas vantagens apresentadas não tínhamos como não aceitar a proposta", diz o síndico do edifício, Sérgio Guimarães Villaça.
O gás natural que será comercializado em Belo Horizonte virá da Petrobrás no Rio de Janeiro. Ele vai sair ou de Volta Redonda ou da Bacia de Campos. As recentes reservas de gás descobertas pela Gasmig no Norte de Minas estão, segundo Fuad, em fase de análise. "Há estudos que apontam uma grande reserva, mas ainda demora até a exploração", (PG)
Fonte: O TEMPO