Transporte é o maior desafio do futuro prefeito no Barreiro
24 de Setembro de 2012
por: Gustavo Prado
Transporte é o maior desafio do futuro prefeito no Barreiro
Para tentar resolver os problemas do Barreiro, o próximo prefeito de Belo Horizonte terá que investir, principalmente, no transporte coletivo e na infraestrutura da região. Melhorias no trânsito, a ligação entre a região e o Calafate pelo metrô - promessa da linha 2 - e a solução para os problemas recorrentes com as enchentes são as principais reivindicações de moradores e lideranças comunitárias.
Segunda maior região da capital, o Barreiro possui cerca de 280 mil habitantes, sendo considerada uma das mais movimentadas da cidade. A área é mais antiga, inclusive, do que a própria cidade. O Barreiro existe há 157 anos e é, tradicionalmente, destacado pelo seu centro comercial e pela força no ramo das indústrias. A regional conta com 54 bairros e outras 18 vilas.
Esse grande volume de pessoas, aliado às atividades comerciais e industriais, compromete a situação do trânsito. Do centro da capital, o Barreiro está a, aproximadamente, 15 quilômetros de distância. Moradores afirmam que, em horários de pico, chegam a gastar cerca de uma hora e meia para chegar até a área central da cidade. Apesar de ser a única regional da capital que possui duas estações de ônibus integradas ao metrô (Barreiro e Diamante), o transporte coletivo é alvo de críticas da população, que reclama do tempo de espera para embarque e da lotação dos veículos.
"O trânsito está ficando cada vez mais intenso. O metrô, que a gente está esperando há anos, virou promessa de eleição faz tempo", criticou Gilmar Amílcar, de 49 anos, enquanto esperava o ônibus no ponto repleto de passageiros.
A estudante Luana Bicalho, de 19 anos, diz que enfrenta uma batalha diária para chegar até a Pampulha, onde faz faculdade. "É terrível. O ônibus demora muito tempo e, quando passa, já está lotado. Investir no transporte, principalmente no metrô, seria um grande avanço para a nossa região", afirmou.
Segunda maior região da capital, o Barreiro possui cerca de 280 mil habitantes, sendo considerada uma das mais movimentadas da cidade. A área é mais antiga, inclusive, do que a própria cidade. O Barreiro existe há 157 anos e é, tradicionalmente, destacado pelo seu centro comercial e pela força no ramo das indústrias. A regional conta com 54 bairros e outras 18 vilas.
Esse grande volume de pessoas, aliado às atividades comerciais e industriais, compromete a situação do trânsito. Do centro da capital, o Barreiro está a, aproximadamente, 15 quilômetros de distância. Moradores afirmam que, em horários de pico, chegam a gastar cerca de uma hora e meia para chegar até a área central da cidade. Apesar de ser a única regional da capital que possui duas estações de ônibus integradas ao metrô (Barreiro e Diamante), o transporte coletivo é alvo de críticas da população, que reclama do tempo de espera para embarque e da lotação dos veículos.
"O trânsito está ficando cada vez mais intenso. O metrô, que a gente está esperando há anos, virou promessa de eleição faz tempo", criticou Gilmar Amílcar, de 49 anos, enquanto esperava o ônibus no ponto repleto de passageiros.
A estudante Luana Bicalho, de 19 anos, diz que enfrenta uma batalha diária para chegar até a Pampulha, onde faz faculdade. "É terrível. O ônibus demora muito tempo e, quando passa, já está lotado. Investir no transporte, principalmente no metrô, seria um grande avanço para a nossa região", afirmou.
Chuvas. Mesmo com o longo período de estiagem que Belo Horizonte enfrentou, as recorrentes enchentes e os alagamentos na região ainda tiram o sono dos moradores. "A nossa maior preocupação é na época da chuva, com as enchentes. A chuva, na virada do ano passado, carregou carros, motos e invadiu muitas casas", afirmou o vice-presidente da Associação de Moradores da Vila Cemig, Joaquim Flaviano.
Douglas Dias, 29 anos, que trabalha como autônomo, também se diz angustiado com a proximidade do período chuvoso. "Sempre que chove, temos problema. O prefeito precisa investir na infraestrutura para conter as enchentes", afirmou Dias, que mora próximo à avenida Teresa Cristina, na altura do Conjunto Átila de Paiva.
A situação nas vilas é a que mais preocupa. Melhorias na infraestrutura são consideradas urgentes. Atualmente, três bacias de detenção de cheias estão em fase de construção.
Douglas Dias, 29 anos, que trabalha como autônomo, também se diz angustiado com a proximidade do período chuvoso. "Sempre que chove, temos problema. O prefeito precisa investir na infraestrutura para conter as enchentes", afirmou Dias, que mora próximo à avenida Teresa Cristina, na altura do Conjunto Átila de Paiva.
A situação nas vilas é a que mais preocupa. Melhorias na infraestrutura são consideradas urgentes. Atualmente, três bacias de detenção de cheias estão em fase de construção.
Especialista apresenta soluções
Para amenizar a situação do trânsito na região do Barreiro, o consultor em trânsito Osias Batista Neto entende que é necessário investir em projetos para dar prioridade ao transporte coletivo.
"Não adianta continuar abrindo espaço para os carros, com a frota em constante crescimento. É preciso aumentar a eficiência do transporte público, fazendo com que o ônibus possa circular", disse o consultor, citando o BRT como um dos projetos.
O metrô também foi apontado como saída. "Tem mais de 30 anos que o metrô no Barreiro é discutido e nunca foi feito. Já tivemos vários prefeitos. Nada adiantou", analisou.
Obras no trevo do bairro Olhos Dágua e a ligação da Via 210 com a avenida Teresa Cristina também são apontadas pelo analista como possíveis soluções para os gargalos. (GP)
"Não adianta continuar abrindo espaço para os carros, com a frota em constante crescimento. É preciso aumentar a eficiência do transporte público, fazendo com que o ônibus possa circular", disse o consultor, citando o BRT como um dos projetos.
O metrô também foi apontado como saída. "Tem mais de 30 anos que o metrô no Barreiro é discutido e nunca foi feito. Já tivemos vários prefeitos. Nada adiantou", analisou.
Obras no trevo do bairro Olhos Dágua e a ligação da Via 210 com a avenida Teresa Cristina também são apontadas pelo analista como possíveis soluções para os gargalos. (GP)
Fonte: O TEMPO