DER-MG inicia concorrência para licitar o projeto do Anel

24 de Setembro de 2012
por: Mara Bianchetti

Previsão é de aporte de R$ 17,3 mil

 

 

 

ALISSON J. SILVA
Intervenções incluem troca da pavimentação e a construção de 12 trincheiras e 18 viadutos
Intervenções incluem troca da pavimentação e a construção de 12 trincheiras e 18 viadutos

O Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais (DER-MG) finalmente iniciou a concorrência para a elaboração do projeto executivo das obras de revitalização e modernização do Anel Rodoviário de Belo Horizonte. A licitação ocorrerá na modalidade "técnica e preço" e a estimativa é de que os investimentos cheguem a R$ 17,3 milhões.

A entrega das propostas será no dia 5 de novembro, na sede do departamento, na Capital, conforme o aviso de licitação publicado no "Minas Gerais", no último dia 11. O prazo para conclusão dos trabalhos será de 450 dias, a contar da assinatura do contrato com a empresa vencedora da concorrência.

Para o secretário de Estado de Transportes e Obras Públicas, Carlos Melles, a segurança e a fluidez de tráfego serão os pontos mais importantes a serem obtidos com a elaboração do projeto. "Motoristas e pedestres terão mais segurança, pois serão corrigidos os estreitamentos nos viadutos e projetadas pistas marginais presentes ao longo de todo o trecho desta importante via que corta a capital mineira, contribuindo, ao fim, para a redução de acidentes e o fluxo de veículos", explica.

O edital publicado contempla, em lote único, as obras a serem realizadas em trechos das BRs 262 e 040, que totalizam 23,7 quilômetros do Anel. Segundo consta no documento, o objetivo das intervenções é semissegregar e permitir o controle de acesso da pista atualmente duplicada, para utilização prioritariamente pelo tráfego de longa distância, a implantação de vias marginais complementares às existentes, preferencialmente para o tráfego local, eliminação dos pontos críticos com risco de acidentes, adequação dos entroncamentos principais e estabelecimento de ligações de áreas urbanas segmentadas pela via, entre outros.

O projeto inicial prevê o reforço, adequação e alargamento de diversos viadutos ao longo dos trechos, entre eles, os localizados sobre as avenidas Presidente Antônio Carlos, Pedro II, Ivaí, Amazonas, Tereza Cristina e Via Expressa. Além disso, o DER-MG recomenda que outras obras de arte sejam incluídas no projeto executivo, com seus acessos, tais como: passagens inferiores, viadutos, passarelas e contenções. Ao todo, serão construídas 12 trincheiras e 18 viadutos, além da troca de pavimentação de toda a via.

O Anel Rodoviário foi construído na década de 1950, com objetivo de desviar o tráfego pesado da área urbana de Belo Horizonte. Com o crescimento da Capital, a via foi inserida no sistema viário da cidade. A última intervenção para melhorias do Anel ocorreu em 2006.

 


Repasse - O termo de compromisso para a elaboração do projeto executivo das obras de revitalização do Anel foi assinado em junho, entre os governos estadual e federal. O documento prevê o repasse de recursos federais para a elaboração do projeto, além da transferência da administração da via para o DER-MG.

ALISSON J. SILVA
Melles destaca a segurança e a fluidez de tráfego
Melles destaca a segurança e a fluidez de tráfego

Na ocasião, além da liberação dos R$ 17,3 milhões para o projeto executivo do Anel Rodoviário de Belo Horizonte, o governo federal anunciou o repasse de um total de R$ 4 bilhões para obras viárias no Estado. São elas: restauração e ampliação do Anel Rodoviário, construção do Rodoanel e parte da duplicação da BR-3181. Ao todo, estas intervenções deverão somar cerca de R$ 6 bilhões, contando com recursos das esferas federal, estadual e municipal.

O tão aguardado edital de três lotes da duplicação da BR-381, por exemplo, também deverá ser publicado ainda neste mês. As intervenções compreendem dez lotes entre Belo Horizonte e Governador Valadares, no Vale do Rio Doce.

Entre os primeiros trechos que passarão por obras estão os lotes 7 e 8, entre a capital mineira e São Gonçalo do Rio Abaixo, na região Central. Após os investimentos na duplicação, o governo deverá repassar a administração da rodovia à iniciativa privada.

 

 

 

 

 

 

Fonte: Diário do Comércio

 

 

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