Lojistas não sabem o que esperar no Dia das Crianças
Lojistas não sabem o que esperar no Dia das Crianças
Os empresários do comércio estão divididos em relação às expectativas do Dia das Crianças. Para 38,1% as vendas serão melhores do que as do ano passado, enquanto 35,24% dizem que o volume de negócios será equivalente e 26,67% acreditam que haverá queda. Os números são de uma pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH).
Os lojistas também não chegam a um consenso sobre o valor que o consumidor estará disposto a gastar na data. Para 24,27% dos entrevistados os presentes não devem custar, no máximo, R$ 75; 21,36% apostam em presentes mais baratos, de R$ 30 a R$ 50, e o mesmo percentual diz que o consumidor deve desembolsar entre R$ 100 e R$ 150.
O presidente da CDL-BH, Bruno Falci, aponta fatores que podem estimular e outros que serão obstáculos às vendas. Pelo lado positivo, aumento na renda, queda nos juros, preços mais baixos e a possibilidade de parcelar as compras podem animar o consumidor. "Por outro lado a concorrência dos produtos importados, os juros ainda muito altos, a inadimplência e a desaceleração econômica são fatores que podem prejudicar as vendas", destaca.
Os brinquedos, tradicionalmente estrelas da época, não vão perder a majestade. Para 40,86% dos lojistas, eles serão os presentes mais procurados, seguidos por roupas, calçados e jogos eletrônicos. A expectativa de 70, 19% é que os consumidores parcelem suas compras no cartão de crédito.
Natal. Se o sucesso das vendas do Dia das Crianças não é consenso entre os lojistas, para o Natal o comércio está otimista. De acordo com a pesquisa da CDL-BH, 61,68% dos entrevistados acreditam que as vendas serão melhores do que as da mesma data do ano passado e apenas 8,41% dizem que os negócios irão piorar. O otimismo continua quando o assunto é o aumento esperado para as vendas: 34,25% dos entrevistados esperam crescimento acima de 15% e 9,59% dizem que as vendas subirão entre 12% e 15%.
Para atender à demanda, a maioria dos lojistas diz que vai reforçar os estoques, mas ainda há 1,9% que declararam não saber o que vão fazer.
Fonte: O TEMPO