Refeições básicas subiram 17,12% dentro de um ano

04 de Outubro de 2012

Em relação a agosto, alimentos triviais acumulam reajuste de 1,97% em BH

 

Desde o café da manhã até a última refeição do dia, a alimentação básica está mais cara para o consumidor em Belo Horizonte. Na comparação com o mês de agosto, o custo da cesta básica teve alta de 1,97% na capital mineira, custando R$ 295,69. Já no acumulado dos últimos 12 meses, o aumento nos preços da alimentação básica chega a 17,12%.

Em setembro, a principal vilã do índice de preços ao consumidor foi a batata inglesa, com alta de 36,53%. O feijão carioquinha (16,28%), o óleo de soja (5,27%) e o pão francês (4,26%) também ajudaram a puxar o índice.

O valor representa 47,54% do salário mínimo nacional, de R$ 622. "O trabalhador está passando mais tempo trabalhando para conseguir trazer o alimento para a mesa", compara o coordenador do Instituto Ipead, professor Wanderley Ramalho. "Os alimentos de elaboração primária, que são a carne, o arroz e o feijão, por exemplo, estão pesando mais no custo das despesas domésticas", completa.

Hortifrúti. Pelo segundo mês consecutivo, a pesquisa de preços ao consumidor mostra aumento nos preços dos produtos hortifrutigranjeiros. De acordo com a Associação dos Produtores de Hortifrutigranjeiros das Ceasas do Estado de Minas Gerais (Apchemg), os prejuízos da seca geraram danos nas lavouras, e nos valores repassados na ponta do consumo.

A inflação de setembro em Belo Horizonte fechou o mês em 0,32%, e acumula variação de 4,16% dentro de 2012.



 
Pão francês com preço mais salgado
A alta no preço do pão francês no mês de setembro foi de 4,86%. Em 2011, segundo levantamento realizado pelo Procon Assembleia, o aumento do preço do produto chegou a 16,12% na região Centro-Sul da capital mineira. De acordo com o presidente do Sindicato e
Associação Mineira de Indústria de Panificação (Amipão), José Batista Oliveira, os reajustes se devem ao aumento do preço do preço do trigo. "Muita gente tentou segurar os preços, porque o empresário corre o risco de perder clientes com reajustes. Mas chega um ponto que não dá mais para segurar, e o preço do pãozinho acaba sendo reajustado", diz.
Fonte: O TEMPO

Avenida Amazonas, 491, sala 912, CEP: 30180-001, Belo Horizonte/MG - Telefone: (31) 3110-9224 | (31) 98334-8756