Confiança do comércio apresenta leve melhora

04 de Outubro de 2012

Rio - A confiança do empresário do comércio caiu menos na passagem de agosto para setembro. O Índice de Confiança do Comércio (Icom), divulgado ontem pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), diminuiu 3,1% no trimestre encerrado em setembro, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em agosto, a queda havia sido de 4,0% na mesma base de comparação. Em setembro, o Icom ficou em 128,0 pontos, contra 132,2 pontos no mesmo mês de 2011. "O resultado sugere um aquecimento moderado do setor ao final do terceiro trimestre de 2012", informou a FGV.

No varejo restrito, na comparação com o mesmo período de 2011, a queda passou de 4,1% no trimestre terminado em agosto para um recuo de 2,3% nos três meses terminados em setembro de 2012. Já no varejo ampliado, as taxas evoluíram de -4,3% em agosto para -3,0% em setembro.

No segmento de material para construção, as taxas interanuais passaram de -7,6% para -8,0%, enquanto no de veículos, motos e peças, o resultado foi favorável pelo quarto mês consecutivo, com taxas de -3,4% em agosto e -2,7% em setembro. No atacado, para os mesmos períodos, a queda passou de -2,9% em agosto para -3,1% em setembro.

Houve tendência de recuperação em nove dos 17 segmentos pesquisados na sondagem do comércio, segundo a FGV. Em um segmento o resultado de setembro ficou estável em relação a agosto. No varejo restrito, houve melhora na evolução da confiança em sete de nove segmentos pesquisados; no varejo ampliado, houve menor pessimismo em oito dos 13 segmentos; e no atacado houve melhora em um dos quatro segmentos.

De acordo com a FGV, o freio na queda da confiança do comércio em setembro foi influenciado principalmente pela melhora da percepção em relação à demanda atual. O Índice da Situação Atual (ISA-COM) do trimestre encerrado em setembro ficou 2,2% inferior ao do mesmo período do ano anterior. Em agosto, a variação negativa havia sido maior, de -4,1%, na mesma base de comparação. Na média do trimestre terminado em setembro, 20,0% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 20,8%, como fraca. No mesmo período de 2011, estes percentuais haviam sido de 20,3% e 18,9%, respectivamente. (AE)

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