Produção industrial de Minas cresce mais que a nacional
Em todo o país, número em agosto não passou de 1,5%; Goiás cresceu mais
A produção industrial de Minas Gerais cresceu 3,3% em agosto, com relação a julho deste ano, segundo os resultados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física Regional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados ontem.
Além de Minas Gerais, outros cinco Estados brasileiros também cresceram acima da média da nacional (1,5%), dentre as 14 localidades pesquisadas: Goiás, Amazonas, Rio Grande do Sul, Paraná e São Paulo. Os aumentos mais expressivos foram os de Goiás, com 10,3% e do Amazonas, com 7,6%.
Minas Gerais acumula ganho de 4,7% nos últimos três meses. Em relação a agosto de 2011, a produção industrial mineira avançou 4,6%. Oito, das treze atividades pesquisadas, apontaram o crescimento da produção.
Avanço. A produção industrial avançou em nove dos 14 locais pesquisados na passagem de julho para agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado comprova que há uma recuperação em curso na produção nacional, segundo especialistas.
"Algumas regiões cresceram muito mais do que outras. O crescimento foi disseminado, mas não aconteceu igualmente. De toda forma, o retrato geral em agosto é de que a indústria já começa a respirar um pouco, saiu do fundo do poço", avaliou Reginaldo Nogueira, professor de Economia do Ibmec.
"A análise ‘na margem’ (na comparação com o mês anterior) mostra sinais positivos nos principais centros industriais produtores do país e dá sustentação às expectativas de que o segundo semestre será melhor para a indústria", declarou o Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi).
Entretanto, a indústria permanece em patamar inferior ao registrado no ano passado. Na comparação com agosto de 2011, o movimento foi contrário: houve queda na produção em quatro dos 14 locais pesquisados.
A taxa do Nordeste ficou inalterada durante o mês de agosto.
As principais contribuições positivas em Minas Gerais vieram dos setores de produtos químicos (52,6%) e de veículos automotores (14,1%), impulsionados em grande parte pela maior fabricação de inseticidas para uso na agricultura, no primeiro ramo, e de automóveis no último.
Fonte: O TEMPO